O ministro da Economia, do Plano e Integração Regional, José Casimiro Varela, admitiu na quarta-feira, 9 de novembro de 2022, que o fórum sobre o Investimento e Comércio de Impacto que se realizará de 30 de novembro a 4 de dezembro de 2022, pode catalisar mudanças positivas no relançamento económico empresarial, bem como potenciar oportunidades de parceria estratégica entre os empresários dos países que participarão no evento a ser realizado em Bissau.

O lançamento do Fórum contou com as presenças dos embaixadores da Nigéria, da África do Sul, de Cabo Verde e do representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Casimiro Varela disse que os países partes pretendem, com o fórum de Bissau, estabelecer uma base sólida para o desenvolvimento de negócios e parcerias entre empresários dos países como a Nigéria, a África do Sul, Cabo Verde e a Guiné-Bissau.

O governante enfatizou que o evento será uma grande oportunidade para o país apresentar as suas potencialidades e principais prioridades contidas no plano nacional do desenvolvimento.

José Casimiro Varela espera que durante o fórum, a Guiné-Bissau foque a sua intervenção no desenvolvimento de diferentes setores, nomeadamente o setor da economia e infraestruturas, economia azul e turismo, seguro, finanças e bancos, indústria criativa, logística e transportes, agricultura, água e saneamento.

No seu discurso, o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tjark Egenhoff, defendeu que é altura de a Guiné-Bissau mudar a imagem que tem no mundo fora há muito tempo, desenhando de forma realista, com pinceladas de esperança, um olhar para as oportunidades que existem. Adiantou que é preciso focar a atenção nas potencialidades do mercado, porque “não é apenas um evento, mas também um processo de acompanhamento das instituições amigas da Guiné-Bissau para criar um clima de negócio que seja favorável ao investimento no país”.

Por seu lado, o embaixador de Cabo Verde no país, Camilo Leitão da Graça, garantiu que os países participantes vão trazer as suas contribuições com alguns empresários e pessoas que já têm estado a trabalhar na administração pública no sentido de realizar boas práticas nos ramos do negócio, turismo e economia digital.

 “Há muita coisa em comum, entre os países, que deve ser desenvolvida para o bem-estar dos respetivos países”, defendeu.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A