BANCO MUNDIAL APOIA A CRUZ VERMELHA DA GUINÉ-BISSAU COM 500 MILHÕES  DE FRANCOS CFA

O Presidente da Cruz Vermelha da Guiné-Bissau, Sadna Na Bitã, anunciou que a sua organização recebeu 500 milhões de Francos FCFA do Banco Mundial para a realização das suas atividades em 2023.

Em conferência de imprensa esta sexta-feira, 13 de janeiro de 2023, Sadna Na Bitã considerou positivo o ano de 2022.

“No ano passado, interviemos na mitigação de impacto das mudanças climáticas, fizemos a formação dos voluntários, promovemos a ação de sensibilização junto das comunidades para conhecerem quais são os riscos mais prováveis que cada comunidade corre e saber lidar com eles” disse, tendo explicado ainda que a sua organização continuou a fazer a ação de sensibilização sobre a prevenção de COVID-19 e da ÉBOLA.

Revelou, por outro lado, que intervieram no repovoamento florestal nas duas regiões do país, nomeadamente, Oio e Gabú por estas zonas sofrerem cortes abusivos de árvores.

Sadna Na Bitã lamenta o despacho produzido pelo governo que suspendeu a isenção das taxas às ONG’s, lembrando que a Cruz vermelha é uma instituição humanitária que trabalha em situações de emergências e que funciona com a doação dos parceiros.

“A suspensão da isenção das taxas está a ter um grande impacto na nossa organização. Temos duas viaturas doadas, que até então não foram despachadas. Se não conseguirmos resolver os documentos de despacho, estaremos na iminência de perdê-las”, lamenta, esperando que o executivo intervenha para suprir essa dificuldade.

Precisou ainda que as perspetivas para o ano em curso são a renovação de todos os órgãos da Cruz Vermelha, a capacitação dos novos líderes e a realização do projeto que vai abranger todo o território nacional ligado ao  saneamento e água potável.

Por: Noemi Nhanguan

Foto: N.N  

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