APR DEFENDE INFRAESTRUTURAÇÃO DO PAÍS E RECUPERAÇÃO DE LUGARES HISTÓRICOS

[Campanha eleitoral] O presidente do partido Aliança para a República (APR), Mamadu Iaia Djaló, disse que, caso assuma a governação, a prioridade do partido será a educação, a saúde e a infraestruturação do país.

Para o líder do projeto  político, a mudança é agora a certeza de uma nova Guiné e de um país próspero para o guineense no futuro. Anunciou que tem trinta slides, que espelham tudo aquilo que será a Guiné-Bissau no futuro  e elegeu como setores prioritários os setores da saúde, educação e das infraestruturas de última geração, construir mil quilómetros de estradas, dos quais cem de autoestradas, duas terrenas, de duas quatro faixas, e duas áreas também de quatro faixas, recuperação de cidades históricas, de Boé, Bolama, Bafatá a Cacheu.

Mamadu Iaia Djaló apontou as energias renováveis como alternativas para fazer funcionar tudo, incluindo as empresas, a reabilitação do porto de Bissau, a proteção dos recursos haliêuticos, a criação de portos de águas profundas nos rios de Tchetche e Buba para o descarregamento de pescado para o mercado nacional, criação de pequenas unidades de conservação em todas as regiões do país e a criação de fundos para apoiar os pescadores artesanais nacionais.

Outra aposta, segundo avançou, é lutar para que o país tenha a sua soberania económica, porque “durante o confinamento os países africanos, incluindo a Guiné-Bissau passaram fome por falta de cereais”.

“A Guiné-Bissau é um país fértil e de chuvas em abundância para a agricultura. Vamos apostar numa agricultura especializada   em diferentes fileiras.  Formação de agricultores para que tenham noção dos produtos que devem ou não cultivar, pequenas e médias indústrias para a transformação de produtos locais e exportá-los para os países da sub-região e outros mercados internacionais”, frisou.

Disse que a visão do partido em relação à moeda única é que haja uma integração consistente e defendeu a manutenção do franco CFA, por ser uma moeda estável.

Mamadu Iaia Djaló criticou que o país tem falhado, porque os guineenses falharam nas escolhas democráticas, razão pela qual a Aliança para a República trabalhará, caso assuma a governação, na globalização e numa cooperação win-win.

Defendeu a reestruturação e modernização das forças de defesa e segurança e reequipá-las, tendo anunciado que, se for à governação convidará os Estado Unidos da América para instalar uma base militar na Guiné-Bissau, formar e equipar as forças armadas do país com meios necessários para combater o terrorismo, no âmbito global, e de esforços concertados, por ser um fenómeno transversal.

“O fenômeno do terrorismo é uma questão mundial e a luta contra o terrorismo tem que ser global para uma resposta global, não apenas da Guiné-Bissau. Um terrorista não é estático. A Guiné-Bissau vai, sim, combatê-lo dentro do concerto das nações, lado a lado com os seus parceiros, para poder fazer face não só às ameaças que existem, como outras que eventualmente poderão surgir”, afirmou.   

Disse que, enquanto um partido liberal, jamais permitirá que haja uma política de isolacionismo na Guiné-Bissau, porque “dentro de pouco tempo o país começará os processos de exploração dos seus recursos, interesses nacionais e internacionais vão agudizar-se cada vez mais”.

Por: Filomeno Sambú

Author: O DEMOCRATA

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