“REABERTURA DA RÁDIO CAPITAL FM É A REPOSIÇÃO DA LEGALIDADE” – DIRETOR DE INFORMAÇÃO

O diretor de informação da Rádio Capital FM, Tiago Seide, afirmou que para a direção executiva da rádio, a decisão da reabertura da CFM  “é uma reposição da legalidade feita pelo novo governo”, porque “ entendeu que a Rádio Capital FM foi injustamente proibida de emitir”.

O governo, através da secretaria de Estado da Comunicação Social, ordenou, na terça-feira, 15 de agosto de 2023, a reabertura da rádio privada Capital FM, encerrada pelo executivo de Nuno Gomes Nabian, a 18 de outubro de 2022.

No seu primeiro despacho, Muniro Conté, Secretário de Estado da Comunicação Social,  comunicou que a Capital FM “está autorizada a retomar, na plenitude, as suas emissões”.

Segundo a agência lusa, o governo cessante ordenou em outubro de 2022, o encerramento de 79 rádios privadas, entre comerciais e comunitárias, acusadas de faltarem ao pagamento ou renovação de licenças de emissões.

O diretor de informação da CFM, explicou a O Democrata que a direção executiva da rádio vai reunir-se, primeiro, para analisar a situação técnica dos equipamentos e informar-se igualmente sobre a disponibilidade do pessoal, sobretudo os jornalistas.

“A rádio foi destruída totalmente e estamos numa fase de recuperação dos materiais, por isso devemos ouvir o diretor técnico para saber das condições técnicas existentes. Temos ainda a situação dos jornalistas, dado que alguns foram obrigados a desistir do projeto por razões das dificuldades financeiras, porque a rádio ficou parada faz muito tempo”, contou, para de seguida avançar que estes são aspetos que serão analisados na reunião da direção e depois convocar o pessoal.

Assegurou que, depois de reunidas as informações sobre a situação da rádio, é que  se poderá  decidir a reabertura da rádio, que  deverá começar a emitir numa fase experimental, antes de lançar a sua grelha de programação.

Para o diretor de informação da CFM, a decisão do governo da coligação é “uma decisão sábia, por se tratar da reposição da legalidade”.

“A rádio foi injustamente proibida de emitir pelo então governo, através da inspeção-geral do ministério da Comunicação Social. Hoje, o governo veio dar razão àquilo que temos defendido e dizer que fomos injustamente proibidos de trabalhar. Aliás, o próprio despacho fala num atentado à liberdade de imprensa “, disse, acrescentando que a decisão de autorizar a rádio a emitir vem provar que este governo demonstra estar sensível à liberdade de imprensa e ao exercício de profissão.

Refira-se que a rádio Capital FM dava voz aos ouvintes que criticavam a atuação do Governo e do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, através de alguns dos seus programas de entretenimento.  

Por: Assana Sambú

Author: O DEMOCRATA

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