A ministra do Interior e da Ordem Pública, Adiatu DjalóNandigna, afirmou esta segunda-feira, 21 de agosto de 2023, que as forças de segurança têm a responsabilidade de garantir a segurança e o cumprimento de leis consagradas na Constituição da República e demais leis.
Adiatu Djaló Nandigna fez essa observação depois de ter visitado o Comissariado Nacional da Ordem Pública, o Grupo de Intervenção Rápido e a Brigada da Polícia de Viação e Trânsito.
A ministra do Interior e da Ordem Pública disse que está a visitar essas estruturas para conhecer os homens e as mulheres que trabalham nesses departamentos do ministério para garantir a segurança à população, como também para conhecer as condições de trabalho, as infraestruturas e dar algumas orientações que todos os elementos de segurança devem seguir.
Adiatu Djaló Nandigna assegurou que vai trabalhar “arduamente” para que haja disciplina.
“Os agentes devem conhecer que a sua missão fundamental é garantir a segurança ao povo e não permitir que haja perturbações durante a noite.
Questionado sobre como lidar com os casos isolados que aconteceram no passado, Nandigna disse que é muito cedo para falar sobre esse assunto.
Assegurou que serão adotados mecanismos para pôr cobro à situação, pela qual defendeu que é preciso começar a trabalhar nessa matéria, porque “é necessário conhecer a realidade para aplicar melhor o programa de governação”.
Sobre a degradação das instalações das forças de segurança, Djaló Nandigna disse reconhecer que as instalações estão numa situação de precariedade, afirmando ser urgente uma intervenção para pôr cobro àquela situação.
Frisou que a restauração da confiança entre agentes das forças da ordem e a população passa necessariamente pelo respeito da pessoa humana e pelo cumprimento da lei, porque “atuam em nome do Estado guineense”.
“Estou a fazer essa visita também para conhecer melhor os recursos humanos de que o ministério dispõe e os meios que têm à disposição. O papel dos agentes é manter a ordem pública, não intimidar a população, mesmo em casos de desordem. Existem métodos técnicos que podem ser utilizados para desencorajar a população, mas não bater nela”, sublinhou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
