A Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau pediu esta quarta-feira, 23 de agosto de 2023, ao governo que reconsidere a sua posição anunciada esta terça-feira, de baixar o preço do arroz nhelén cem e cinco porcento partido, para permitir que os comerciantes vendam o arroz que já tinham comprado a 19.500 e 20.000 francos CFA.
Os retalhistas disseram que se o executivo decidir avançar com a medida terá que compensar os comerciantes pelas perdas e prejuízos que poderão decorrer da sua decisão.
A posição da organização dos retalhistas foi tornada pública por Aliu Seidi, presidente da organização, no princípio da tarde desta quarta-feira, em reação ao comunicado do governo que ordenou a baixa do preço do arroz para 22.000 e 17500 francos CFA.
Segundo Aliu Seide, não obstante o governo ter informado à organização sobre a medida, não podem acatá-la sem medidas compensatórias, porque “tinham assinado um acordo com um empresário indiano, que apenas seria cumprido se os grossistas vendessem o arroz aos retalhistas a 16.000 ou 16.500 francos CFA por saco de 50 kg, no máximo”.
Perante esta situação, o presidente da associação dos retalhistas assegurou que até ao momento não têm nenhuma garantia se o governo entrou em contato com a empresa ou não.
Aliu Seidi disse que os comerciantes não podem vender o arroz a 17500 e 22.500 porque já o tinham comprado a 19.500 e 20.000.
“Vamos aguardar para ver, talvez o governo venha a agir de boa-fé para não comprometer os comerciantes, porque a baixa anunciada não vai compensar as nossas perdas”, afirmou. Assegurando que os seus associados estão dispostos a baixarem o preço, assim que a empresa fornecedora os baixar as exigências dos retalhistas.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
















