O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, anunciou para o próximo mês, a vinda ao país do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa e do primeiro- ministro, António Costa, para participar nas festividades do dia das Forças Armadas, 16 de novembro.
Embaló falava à imprensa esta segunda-feira, 23 de outubro de 2023, momentos antes de deixar o país com destino a Lisboa para uma visita oficial de três dias, na qual desvaloriza a crítica de um grupo de estudantes, ativistas e trabalhadores guineenses residentes em Portugal, denominado “movimento Firkidja di Púbis” que se manifestou através de um manifesto, contra a sua visita a Portugal, acusando o chefe de Estado e do Governo portugueses de “higienizarem” a imagem de UmaroSissoco Embaló.p
“São guineenses falhados. Em toda a sociedade há complexados. Todos os guineenses deveriam orgulhar-se com esta visita. Sou o primeiro presidente a visitar oficialmente Portugal. Deveriam orgulhar-se com isso. Agora as pessoas foram encomendadas e pagas, não ligo. Será que eu sou responsável por pessoas não terem trabalho? ” questionou, afirmando que, enquanto Presidente da República, resgatou e reposicionou a Guiné-Bissau.
“A visita de Estado não é qualquer visita. Fiz mais visitas de Estado que todos os Presidentes que passaram no país desde a independência. Em três anos do mandato, saímos do anonimato. Um país que toda gente banalizava. Agora se há quatro ou cinco pessoas falhadas isso não pode mudar nada. O essencial é aquelas pessoas que vou visitar e que me respeitam antes de me deslocar. Um bom cidadão deve orgulhar-se” disse Sissoco Embaló, sublinhando que a Guiné-Bissau está a fazer progressos com Portugal e que por isso, vai manifestar, durante o encontro com as autoridades portuguesas, interesse de agilizar a questão de atribuição de vistos aos guineenses que querem deslocar-se para Portugal.
Sobre a situação dos combatentes portugueses que reclamam a reforma, Sissoco Embaló defende que o governo português tenha uma antena específica no país para tratar as questões dos guineenses que lutaram a favor do Estado português no período luta de libertação nacional.
Por: Tiago Seide



















