“NENHUM PAÍS CONSEGUE DESENVOLVER-SE SEM SEGURANÇA” – UNODC 

O chefe do escritório das Nações Unidas para o combate a drogas e crime organizado (UNODC), Cristina Andrade, alertou que  nenhum país consegue desenvolver-se sem a segurança, consequentemente,  combater o tráfego de drogas e toda a criminalidade organizada.

A diplomata fez essa declaração esta  sexta feira, 16 de fevereiro do ano 2024, à saída de uma  visita de trabalho com a ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Maria do Céu Silva Monteiro.

Cristina Andrade disse ter analisado com Maria do Céu Silva Monteiro o reforço da cooperação técnica em curso com o ministério da justiça, no que diz respeito ao combate ao tráfego de drogas e de crime organizado.

Disse que um dos  mandatos da UNODC é fazer com que as convenções que os países assinam e ratificam sejam materializadas, nomeadamente, as convenções sobre drogas, a criminalidade organizada e  contra a corrupção.

Assegurou que existe uma estratégia clara sobre a matéria, razão  pela qual UNODC vai continuar a apoiar a Guiné-Bissau para que possa pôr em prática a estratégia, ajudar no combate, na prevenção de tráfego de pessoas, de drogas e contra a toda criminalidade.

Cristina Andrade afirmou que a  Guiné-Bissau é trânsito, por isso a sua instituição pretende trabalhar no reforço da cooperação judiciária com os diferentes continentes,  reforçar os procedimentos de investigação criminal e de análise de informação.

“Vamos continuar a trabalhar para que haja uma redução do mercado de drogas e reforçar toda cadeia do sistema de justiça penal”, frisou, indicando que “o  objetivo de todo o esforço legal é que tenhamos um resultado a nível das pessoas”.

Afirmou que, com base nas evidências, é possível mudar o cenário com contribuições valiosas e que o foco das Nações Unidas é fazer com que todo o trabalho seja útil nas pessoas que mais precisam, contribua para uma maior redução da pobreza e vulnerabilidade sobre as mulheres, jovens e a proteção para as crianças.

Defendeu  que os direitos humanos devem ser salvaguardados em termos daquilo que são o cumprimento dos princípios e da proteção dos direitos de todas as pessoas.

Segundo Cristina Andrade, a droga que sai da América Latina, da África Ocidental passa pela Guiné-Bissau e vai para a Europa.

“Os homens da imprensa  perceberam que devem estar a insistir numa responsabilidade partilhada para poder reforçar o combate a esses fenómenos, um dever de todos os países e de todas as pessoas”, desafiou e afirmou que um dos desafios da UNODC é  continuar a imponderar a sociedade civil e a comunicação social para que possam ser agentes fortes da mudança e da transformação.

Por: Noemi Nhanguan

Foto: N.N

Author: O DEMOCRATA

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