O Presidente senegalês, Macky Sall, fez uma escala no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, esta sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024, onde foi recebido pelo seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, com quem seguiu viagem no avião presidencial senegalês para a Abuja, para tomar parte na cimeira extraordinária dos chefes de Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

A margem da cimeira da CEDEAO que se realiza no sábado, 24 do mês em curso, vai se organizar igualmente em Abuja, a cimeira dos chefes de Estado da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) para analisar a situação monetária da união, uma organização monetária que integra oitos países da região, designadamente, Benin, Burkina Faso, Costa de Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Togo, Níger e o Senegal.

A cimeira extraordinária da CEDEAO realiza-se numa altura em que a região depara com uma situação política e de segurança, sobretudo a questão dos três países (Burkina Faso, Niger e Mali) que decidiram sair da organização e avançar com a iniciativa de uma outra  organização, chamada, Aliança dos Estados de Sahel (AES). A CEDEAO mantém sanções a estes países, contudo pede ponderação e diálogo. 

Ainda no decorrer desta semana, o antigo Presidente da República Federal da Nigéria e um dos fundadores sobrevivente da CEDEAO, Yakubu Gowon, apelou aos líderes da África Ocidental para que considerem, imediatamente, a implementação do levantamento de todas as sanções impostas ao Burkina Faso, Guiné-Conacri, Mali e  Níger.

O apelo foi feito, através de uma “Carta Aberta” dirigida  aos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, na qual Yakubu Kowon exortou  à participação de todos os 15 Chefes de Estado da CEDEAO numa cimeira para discutir o futuro da comunidade.

Por: Assana Sambú