Luta Livre: GUINÉ-BISSAU CONQUISTA DUAS MEDALHAS DE OURO NO CAMPEONATO AFRICANO DA MODALIDADE 

A Guiné-Bissau acaba de conquistar duas medalhas de ouro no Campeonato Africano de Luta Livre que terminou esta terça-feira, 19 de março de 2024, na cidade de Alexandria, no Egito. 

As duas medalhas de ouro foram conquistadas por dois atletas guineenses, Diamantino Iuna Fafé, de 57kg, e Bacar Ndum de 74kg, respetivamente.

Luna Fafé derrotou, na final, o seu similar dos Camarões, Roland Tambi Nforsong, enquanto Bacar Ndum deixou por terra na final  o sonho do atleta argelino, SaadBouguerra.

A informação foi tornada pública na página oficial, no Facebook, da Federação de Luta Livre da Guiné-Bissau (FLGB), esta terça-feira, 19 de março, após os combates de dois atletas nacionais nesta maior competição de luta em África.

Com esta vitória e a medalha de ouro conquistadas em Marrocos,  Diamantino Iuna Fafé soma a sua segunda proeza  consecutiva nesta competição, uma vez que em 2023 tinha conquistado a medalha de ouro na Tunísia.

Ao passo que Bacar Ndum na edição de 2023 conquistou a medalha de prata na categoria de 74 kg, por perder na final  e ontem conquistou o ouro frente ao similar do Egito.

Na nota publicada na rede social a que o Jornal O Democrata teve acesso, o presidente do Órgão, João Bernardino Soares da Gama, realçou a bravura dos dois “fortes lutadores” que permitiu à Guiné-Bissau arrecadar duas medalhas de ouro em Marrocos.

A Guiné-Bissau participou nestas competições com três atletas, embora a Federação de Luta (FLGB) tivesse inscrito quatro, três rapazes e uma menina. Os parcos  meios financeiros deixaram de fora a atleta Débora Valéria Turé da categoria de 50 kg.

O outro atleta guineense, WotnaCana Ndoc na categoria de 65 kg, foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Africano de Luta Livre, segundo a indicação da instituição federativa nacional.

Além do Campeonato Africano de Luta Livre, que decorreu de 14 a 19 de março de 2024, os três guineenses vão ainda participar no Torneio de Qualificação para os Jogos Olímpicos, de 22 a 24 na mesma cidade portuária do mediterrâneo, no Egito.

A FLGB, que dirige uma das modalidades desportivas com maiores proezas nas competições internacionais, tem lamentado a falta de apoio financeiro das autoridades governativas e queixa-se de ter sido abandonada pelo executivo.

O organismo tem participado em diferentes competições internacionais de Luta Livre, com destaque para o Campeonato Africano e o Mundial da modalidade, com o apoio do Comité Olímpico Nacional e de parceiros internacionais.

Por: Alison Cabral 

Author: O DEMOCRATA

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