Campanha de cajú: GOVERNO ANUNCIA O PREÇO BÁSICO DE 410 FCFA POR QUILOGRAMA DE CASTANHA DE CAJÚ 

O governo anunciou oficialmente o preço básico ao produtor para a campanha de comercialização da castanha de cajú 2025 de 410 Francos FCA por quilograma.

O anúncio foi tornado público este sábado, 08 março de 2025, pelo primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, na cerimónia de abertura oficial da campanha de comercialização e exportação da castanha de cajú, na qual assegurou que é um preço base que foi cuidadosamente definido para garantir a sustentabilidade e a rentabilidade dos produtores, ao mesmo tempo que torna o produto acessível aos consumidores.   

A cerimónia de abertura oficial da campanha de comercialização e exportação da castanha de cajú foi testemunhada pelos membros do governo, corpo diplomático, operadores económicos, assim como produtores e parceiros internacionais.

Na ocasião, o primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, frisou que o preço  anunciado reflecte não apenas pela qualidade da castanha, mas também o esforço colectivo para a aprimorar a produção e a comercialização. Alertou que o sucesso da campanha de comercialização da castanha de cajú irá depender do trabalho conjunto entre o governo, o setor privado e as instituições internacionais.      

Lembrou que a campanha de comercialização e exportação da castanha de cajú é a atividade económica mais importante do país, sendo um produto estratégico da economia nacional, representando cerca de 90% das exportações do país e gera o emprego sazonal e contribui para a arrecadação de receitas, através das taxas e impostos tributados aos operadores económicos e de igual modo proporciona aos produtores e o setor privado maior rendimento das suas atividades.

Para o chefe do executivo, a castanha de cajú é muito mais do que um produto agrícola, ele é um símbolo da cultura e identidade guineense, assim como da capacidade de transformar os desafios em oportunidades.

Rui Duarte de Barros afirmou que a safra que se inicia traz consigo a promessa de uma boa produção “portanto nesta campanha não apenas celebramos o presente, mas também olhamos para o futuro, um futuro em que a castanha de cajú continua a ser um produto de excelência reconhecido nacional e internacionalmente pela sua qualidade e sabor único”.

O governante realçou o papel fundamental desempenhado no processo de comercialização, desde os pequenos produtores que cultivam com a dedicação e a esperança até aos operadores económicos que gerenciam toda a cadeia de valor. 

Afirmou que os desafios são maiores como as mudanças climáticas, as flutuações dos mercados e as necessidades constantes de modernização pelo que exige um esforço grande.

Por sua vez, o ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas, enalteceu que a presente campanha de comercialização e exportação da castanha de cajú 2025 representa um desafio gigantesco para todos, na medida em que a campanha 2024 decorreu com sucesso.

O titular da pasta do ministério do Comércio enfatizou que a campanha de comercialização da casta de cajú 2025 dependerá de uma fiscalização que cubra todas as etapas de produção, desde produtor até ao exportador.  

O governante assegurou que, ao contrário do início da campanha transacta, este ano estão a iniciar campanha sem nenhum remanescente, facto que representa um indicador extremamente positivo de salvaguarda de qualidade do produto.

Orlando Mendes Viegas enfatizou que o governo quer aumentar os ganhos na campanha de comercialização e exportação de casta de cajú 2025.

Por isso, está fortemente engajado no sentido de permitir que os esforços e sacrifícios de todos levem a um empenho maior.  

Veigas disse que a viabilidade do sucesso da presente campanha deve associar-se a um conjunto de medidas governamentais que passam, nomeadamente por manter as medidas adotadas em 2024, tais como a colocação de fiscais e brigadas de monitorização em todos os pontos estratégicos de linhas fronteiriças. 

Presente no ato, o secretário-geral da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviço, Mamasaliu Ba, em representação da CCIAS, alertou que uma das preocupações do setor privado reside no respeito escrupuloso pelas estruturas e do custo adoptado em consenso.   

Mamasaliu Ba alertou que é imperativo que o governo balize,de forma mais eficaz, a atuação do setor da castanha de cajú e que é preciso adoptar uma abordagem estratégica que priorize os operadores comprometidos com o fortalecimento da economia nacional e evitar a especulação desenfreada que desestabilize o mercado.

Mamasaliu Ba defendeu que é crucial promover a transformação local da castanha de cajú, que, segundo ele, esta estratégia não só aumentará o valor agregado ao produto principal de exportação como também contribuirá significativamente para a criação de empregos para a juventude guineense.

Por: Carolina Djeme

Author: O DEMOCRATA

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