O dirigente suspenso da Coligação Aliança Patriótica Inclusiva (API – Cabas Garandi), Alfredo Malu, disse na terça-feira, 26 de agosto de 2025, que a aliança não dispõe de nenhuma estrutura com competência para suspender qualquer um dos membros dentro da coligação.

“Desde que assumi, a título pessoal, a função do Ministro da Cultura Juventude e Desportos, não recebi nenhuma notificação para ser ouvido a fim de esclarecer a razão da minha integração neste executivo, mas houve um grupo de pessoas que decidiram suspender-me sem fundamento”, criticou o brigadeiro-general na reserva e dirigente do Partido da Renovação Social, durante a conferência de imprensa realizada hoje para esclarecer as razões que o levaram a integrar o governo de iniciativa presidencial dirigido por Braima Camará. 

O ministro da Cultura, Juventude e Desportos, Alfredo Malu explicou que tomou parte no governo de iniciativa presidencial a título pessoal sem indicação da ala do Partido da Renovação Social liderado por Fernando Dias da Costa, “porque Nuno Gomes Nabian e Fernando Dias, aceitaram a possibilidade de Braima Camará escolher membros para governo dentro das duas formações políticas”.

‎Criticou que a posição de Fernando Dias e Nuno Gomes Nabian, deviam ser claro em como não querem fazer parte do governo, “porque não sabem quais são os ministérios que deveriam ocupar e também deveriam dizer que não autorizam nenhum militante a fazer parte do governo, sendo palavra de ordem de um líder, mas isso não foi o caso”.

‎Em relação a sua exoneração como conselheiro do presidente  Fernando Dias, Alfredo Malu, disse que em nenhum momento pediu aquela função e muito menos falou com Dias sobre a sua nomeação para aquele cargo, de maneira que aquela exoneração não lhe preocupa, porque nunca desempenhou a função para não comprometer o seu percurso no serviço de contrainteligência, prova disso nunca tomou posse.

‎Por: Aguinaldo Ampa