‎Depois de falhar vigília: PROFESSORES CONTRATADOS PROMETEM  NÃO DAR TRÉGUAS  NAS REIVINDICAÇÕES

Os professores contratados do ano letivo 2024/2025 prometeram que não vão dar tréguas nas suas reivindicações, depois de terem sido impedidos de realizar uma vigília em frente ao Ministério das Finanças.

‎O grupo tinha agendado, para esta quarta-feira, 17 de setembro de 2025, uma vigília de protesto, mas foi dispersado, sem violência, por um grupo de forças de segurança, que  aconselhou os professores a não fazê-lo e minutos depois acionaram diligências que resultaram num encontro entre os professores e a secretária do ministro das Finanças para se inteirar da sua situação.

‎”Fomos impedidos de nos agruparmos em frente  do Ministério de forma injusta e desumana.  Embora  tenha sido comprometida a nossa iniciativa, reunimo-nos com a  secretária do Ministro que nos prometeu  estabelecer pontes para  um encontro com o ministro das Finanças”, informou.

‎O professores, que foram dispersados em frente ao Ministério das Finanças, denunciaram que estão a reclamar o pagamento de um ano de salários.

‎”Trabalhamos por um ano sem receber nada. Não é possível colocar numa situação crítica pessoas que têm as suas famílias  para sustentar. Reconhecemos  esforços e diligências que estão a ser feitos ao nível do Ministério da Educação Nacional, através da direção-geral dos recursos humanos, mas se não fizermos nada,  ninguém fará algo por nós. A maior parte dos professores tem família e um responsável que trabalha um ano e não recebe como vai viver?”, questionou.

‎Em declarações aos jornalistas, o porta-voz do segundo  grupo dos professores  contratados,  Anaxímenes Salvador Mandeck, reafirmou a posição do grupo em não desmantelar em nenhum momento as estratégias de luta até que a situação seja resolvida.

‎“Se tudo  dependesse de nós,  não seria problema  nenhum.  o impedimento a que fomos sujeitados de não realizar  da nossa vigília em  frente ao Ministério, porque  o nosso objetivo  era apenas  conversar com o ministro.  É normal, porque cada instituição tem as suas regras  e nós aceitamos obedecê-las”, disse, tendo desafiado o ministro de tutela ,  Ilídio Vieira Té,  a acionar mecanismos que levem as partes a uma solução consentânea.

‎Por: Jacimira Segunda Sia

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