O candidato às eleições presidenciais deste domingo, Baciro Djá, apelou que os guineenses votem massivamente na mudança e na transformação. 

“Apelo que todos os eleitores adiram ao processo. Que votem em massa e manifestem a sua vontade de cidadania, mas tem que ser um voto útil, da unidade nacional que não se baseia na clivagem étnica nem religiosa”, disse.

Afirmou na sua declaração que a Guiné-Bissau precisa de tranquilidade e da paz, não de musculação. Precisamos de pessoas com projetos que possam desenvolver o país, não de divisão.

Baciro Djá falou na criação de um Estado meritocrático, em que quem tem experiência avança e voltou a dizer que é um dos mais experientes entre todos os candidatos e que na Presidência da República tem de  estar quem tem a cultura de Estado.

Baciro Djá assegurou que se perder as eleições deste domingo, será o primeiro a reconhecer a derrota por ser um democrata e um político com uma tendência de “ um homem de Estado”, admitindo que haverá uma segunda volta, porque nunca, nas eleições guineenses, houve um vencedor na primeira volta.

“Nunca houve e nem haverá um vencedor na primeira volta. Houve uma fragmentação nas candidaturas e isso vai levar-nos necessariamente a uma segunda volta. Na segunda volta, o povo vai decidir quem vai ser o Presidente da República”, disse Baciro Djá depois de exercer o seu direito cívico.

Por: Filomeno Sambú