A Família Simões Pereira apela, “com carácter de urgência e de forma contundente”, à CEDEAO e à União Africana que atuem de “imediato, com determinação e coragem”, para restaurar a ordem constitucional e garantir a liberdade dos detidos e de todos os cidadãos.
Em comunicado, consultado pelo O Democrata, a Família Simões Pereira expressa a sua revolta e o seu inconformismo perante a “detenção flagrante, ilegal e absolutamente arbitrária do Engenheiro Domingos Simões Pereira, Presidente da Assembleia Nacional Popular e do PAIGC, do Dr. Octávio Lopes, deputado da Nação, bem como de todos os demais cidadãos injustamente privados da sua liberdade”.
Segundo a família, esta afronta constitui uma violação gravíssima do Estado de Direito, um ataque à Democracia na Guiné-Bissau e um desprezo pelos Direitos Humanos universais.
Por isso, responsabiliza direta e inequivocamente todos os autores morais e materiais dessa repressão, cujas consequências recairão sobre os seus responsáveis.
“Manifestamos sincera gratidão ao povo guineense, à diáspora, aos ativistas, aos familiares e amigos tanto da família como da Guiné-Bissau, pela sua solidariedade inabalável, e apelamos, com firmeza redobrada, ao uso de todos os instrumentos legais, nacionais e internacionais, para exigir, sem hesitação, a libertação imediata e incondicional dos detidos” lê-se no comunicado, exortando a Comunidade Internacional, incluindo as Nações Unidas, União Europeia e todos os parceiros bilaterais, a não se limitarem aos comunicados de condenação, mas a intervirem, de forma resoluta, para resgatar a democracia e a justiça na Guiné-Bissau.
“Não baixaremos os braços até que a liberdade dos detidos e de todos os cidadãos guineenses seja plenamente restaurada e respeitada” concluiu a família Simões Pereira.
Por: Redação
















