O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) afirmou hoje, 14 de Junho 2016, que o parlamento guineense transformou-se “tristemente” em um instrumento manipulado pelos interesses obscuros.
No seu discurso, antes do encerramento da terceira sessäo ordinária da ANP, Inácio Correia disse que o país assistiu um “bloqueio inédito” em realaçäo ao funcionamento do parlamento motivado pelo desentendimento em matéria do seu funcionamento e a “sensível questäo” da sua composiçäo face a realidade dos deputados independentes.
Um assunto que diz ter sido alvo de análise pela mesa do órgão legislativo do país e que em tempo oportuno as conclusöes seräo tornadas públicas.
Para o deputado da Nação eleito pelo PAIGC, o parlamento transformou-se neste momento num “instrumento manupulável” de interesses abscuros. Interesses que diz “incompatíveis com a vontade popular” em relação à afirmação da paz, a estabilidade e o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
“Como pode a ANP, enquanto entidade detentora da parte fundamental da soberania do nosso povo, transformar-se num meio para distorção do sistema político que a própria instalou. O parlamento ocupa, em qualquer sistema político, lugar cimeiro na afirmação da democracia, quer seja parlamentarista, semi-presidencialista ou presidencialista”, acrescenta.
Neste sentido, avança ser oportuno todos aceitarem com responsabilidade as atribuiçöes constitucionais que lhes säo confiadas, como forma de orientar melhor o parlamento.
CERTÓRIO BIOTE CONSIDERA DE COMPREENSÍVEL A “POSICÃO DE FRUSTRAÇÃO” DA MESA DE ANP
Em reação, Certório Biote, líder da banca parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), considera de compreensível a posição de “frustração” da mesa da ANP, com a nova maioria no parlamento.
“O senhor Vice-presidente da ANP não respeitou os critérios em relação à forma como devia ter dirigido a sessão de encerramento, portanto de uma forma vergonhosa acompanhámos tudo”, lamenta.
Segundo o dirigente do Partido da Renovação Social, o seu partido sempre está disponível e pronto a participar em qualquer sessão.
“Aliás, nada está interrompido. Há uma nova maioria no parlamento e a sessão vai funcionar”, reforça, sublinhando que o PRS vai fazer o parlamento funcionar a partir da “nova maioria”, porque o nosso sistema permite que parlamneto funcione assim”, refere sem, no entanto, especificar como.
A terceira sessão ordinária da nona legislatura da Assembleina Nacional Popular encerrou esta terça-feira, 14 de Junho, sem nenhuma novidade em relaçäo as razöes que levaram a sua suspensäo em Maio último.
A sessão que agora encerra seus trabalhos, a sua convocação havia sido solicitada pelo Presidente da República, mas acabou por ser suspensa depois de um desentendimento entre as duas formaçöes polítcas com a maior representaçäo parlamentar.
Na altura, os dois partidos maioritários no parlamento se desentenderam quanto à ordem do dia.
O Partido da Renovação Social, líder da oposição guineense [com 41 deputados dos 102 que compõem ANP], reclamava discussão e aprovação da agenda, enquanto PAIGC defendia o contrário, isto é que as “questões prévias” ligadas ao estatuto na ANP dos 15 deputados expulsos do partido fossem esclarecidas primeiro.
Segundo uma nota da ANP datada de 10 de Junho, a retoma dos trabalhos da terceira sessäo, aconteceu depois de uma “reunião alargada” dos líderes dos grupos parlamentares, na qual se deliberou por “unanimidade” dos membros presentes o encerramento da sessão que havia sido suspensa, devido a falta de entendimento em relação à aprovação da agenda dos trabalhos.
Por: Filomeno Sambú
Kkkk Tchim bai muri na padja, abo ku Cipriano Burão i Domingos Dinti!
kaminhu lundju inda di anda..pois tem pessoas que acham que para mandar não é preciso ganhar as eleições, algumas jogadas ilícitas e inconstitucionais dão esse direito. Isto tem que acabar! E hora de ajudamos a construir a Democracia
Bens materiais e ganância sobrepõe-se à honra e à convicção ideológica enquanto filhos do povo nascem pobres e morrem miseráveis.. E ainda querem falar de leis!? Leis porque? Eleições porque? O país está paralisado, as pessoas estão sofrendo, e todo o mundo aguardando pela decisão da STJ e a visita dos três chefes de Estado da sub-região mas para que quando os interesses obscuros preferem matar o pouco que ainda resta da esperanca de um país mais ou menos normal com Democracia verdadeira e um desenvolvimento gerido pelos vencedores como e o DIREITO do Povo.
Cara Linda V, a democracia é um instrumento muito poderoso e superior aos interesses partidários (interesses esses que devia ser a nação). O sistema guineense chama-se sistema representativa, o que significa quem tiver o maior número de representantes no parlamento tem o direito de constituir o governo. Não interessa se concordemos ou não, essa é a realidade. PAIGC (partido de elites) governou o país durante muitos anos e a Guiné contínua com as mesmas infraestruturas da era colonial, o sistema de saúde e educação ficou na era ” você comeu e você andou “. Eu sou favor sempre quando se fala na politica guineense esquecer que existem pessoas, mas lideras que têm de ser contestadas, com o objecto de melhorarem a sua performce governativa, não bota abaixo. Voltando ao racional inicial, as eleições são organizadas para escolher representantes do povo e não representantes partidários, portanto o partido que tiver maior representantes tem por direito em mandar e governar o povo (cuja a palavra detesto). Concordo plenamente contigo quando afirmas os “filhos do povo nascem pobres e morrem miseráveis”, essa responsabilidade tem que ser imputada ao PAIGC por ser o partido que governou o país desde a sua independência e contínua hoje a governar e por ser vencedor das eleições gerais (prematura e presidência) e cuja a sua capacidade de liderança se assemelha a de uma criança a brincar aos partidos e a governação (tipo nó brincadera di mama cu papa) e ao PRS por não conseguir criar uma alternativa governativa credível e o PR por não conseguir unir o povo e ser garante da unidade nacional, neste momento. Acho importante tentarmos ser livre ao ponto de fazermos uma analise distanciadas das figuras que actualmente estão no poder. Pouco me interessa se DSP é ministro ou se saí da Guiné para vender banana em S. Tome e Príncipe, o que me interessa é ter um país governável e o povo (todos nós) viver o seu dia a dia tranquilamente e com salário a tempo e horas, sistema de saúde e de educação a funcionar em pleno, isto sim, me interessa, acho que devemos todos pensar o mesmo e lutar para que seja essa a realidade.
Assiste-se tristemente comentário sem nexo de algumas pessoas sem sensibilidade alias com vazio ideológico. Aqui comenta-se com Ideias e não claque, Cara Linda V, aprecio muito o seu comentário há pessoas que só estão no parlamento porque não sabem nada e são corruptos.
Essa prostituição dos aventureiros que estão a bloquear parlamento a mando de JOMAV há de chegar o dia certo, eles já escavaram as suas sepulturas.
Eu garanto O PAIGC se continuar com este comportamento vai ficar 20 anos na Oposiçao.
O PAIGC vai Ficar 20 anos na oposiçao para que a quine bissau possa Desenvolver.
Os 15 deputados têm toda legitimidade de exercer a suas funçoes, porque eles tem a liberdade de votar como e onde quiserem porque representam os interesse do povo nao dos partidos de acordo com o previsto nos termos dos artigos « 80º e 82º ».
Agora o que a nova maioria tem que fazer é destituir o presidente de ANP e os seus vices, e Nomear os outros deputados para quelas cargos, com vista a garantir um funcionamento estavem de Assenbleia e garantir o desenvolvimento.
20 anos de oposição para PAIGC.
É pura mentira que representam os interesses do povo uma vez de ter traído a votado do povo e o seu Partido posto o país mais em crise. Uma vergonha de ganância desenfreada da corrupta classe política uma vergonha dizer que podem representar o povo depois trair o mesmo actuando na maneira mais feia possível votando contra um orçamento que eles já anteriormente aceitava simplesmente para destituir o partido que os apoiava a chegar deputados enganando todo o mundo neste acto tao baixo e desonestos e sobretudo antidemocrático e por cima de tudo contra a Constituição. Por isto não têm de maneira nenhum nem a mínima “legitimidade” de exercer as suas funções pois faltam o mandado do povo.
Uma maioria forma sempre entre partidos não entre pessoas singulares e partidos sempre no base dos votos obtidos destes partidos e naturalmente não existe nem existia em lado nenhum o absurdo pois é ilegal de impor o povo o que não foi votado transformando somente isto um ANP de um ANP de um Republica Banana com maioria absurda entre partido pessoa jurídica e pessoas singulares. Porque ter partidos? Todos deputados podem votar numa anarquia total e fazer o que quer? Porque perguntar o Povo sobre partido preferido quando depois o voto não é respeitado?!
A única forca que pode legalmente ser capaz de destituir o presidente de ANP e os Vice-presidente é o povo que deram o voto para os ter. Violando a lei e ética de tudo vai somente criar um Estado baseado num Golpe Jurídico e baseado nos actos de 15 traidores impedindo o desenvolvimento do país. Um Estado com governo e PR deste tipo somente consegue o desejado “estabilidade” usando fortes repressões e impor sua vontade através medo terror e usando as forcas do povo a segurança do Estado contra o povo. Numa situação desta a maior mentira do dia e dizer que os 15 judas têm qualquer legitimidade.
Nhô “Linda V”, concordas ou não, o Cipriano e o Tchim serão destituídos! Ponto. Fica aí na tua patetice, a escrever patarata…
Nao estou a duvidar que podem substituir o Cipriano e o Tchim
Nao estou a duvidar que podem cometer uma depois das outras de ilegalidades naquile teatro que ja nao tem haver com Democracia
Nao estou a duvidar que podem criar uma Ditadura dada vez pior.
Tambem nao estou a duvidar que o povo vai acordar e vai contra ilegalidade Ditadura e um dia os responsaveis o os participantes vao ter o que merecem.
Um povo engandao torna se poderoso! Vou pessoalmente pedir a um dos fortes Irãs Grandes que as injusticas feito por gente sem escrupolos e punido da forma que cada um pode sentir na pele o que o que merecem.
..antes “os militares submetiam-se ao Governo,
..agora é o Governo que se submete aos militares”. -Carmen Pereira in O Publico
Sonhámos com um país independente, próspero, de progresso, de paz e segurança”, diz Carmen Pereira.
Antes.. Sem Amilcar Cabral, “ninguém tinha óculos para ver onde estava o problema”
Agora.. Sem Domingos Simoes Pereira, “ninguém tem óculos para ver onde está o problema”
Barros: se Cabral se levantasse hoje, morria imediatamente!
Outros “O mal, foi abrirem as fileiras, deixarem entrar esse pessoal”, que “se preocupam em ter postos” e que quando não os têm “arranjam guerra”.
Nada a dizer sobre quem se inspira na assassina Carmem Pereira!!!!!
Ingratos gente com Anibal. So querem encher a barriga e nem respeito têm pela Heroina recente morte e pelos Herois Nacionais que arriscavam a vida para liberdade e existencia da Nacao! Ingratos e mal educados somente querem mal e ditadura.
Podemos acreditar na Justiça depois de alterar linha no caso do PM?A situação do sector da justiça é mesmo assustadora e a corrupção é generalizada, nomeadamente entre os agentes do sistema de justiça. A impunidade é galopante, os crimes do passado ainda estão por tratar. O país é deixado à margem da luta contra o crime organizado transnacional. E numa situcao desta quem é que vai parar isto quando a IN-Justiça fez caminho para um Golpe juridico e enquanto não vai haver Democracia não vai haver reforma e não vai haver justiça mas o que vai haver é o impacto e os resultados negativos e quem vai pagar com vida estragada é o povo que assim não votou! Pois o que manda já não é quem tem o mandado do povo!
Um sistema que quer melhorar a Justiça eve se investir bastante com dinheiro previsto na mesa de Bruxelas que já nao vai para Guiné Bissau isto para superar os quadros com cursos dentro e fora do país.
Há falta de qualificação dos atuais juízes, o PRG e os procuradores, os advogados e funcionários judiciais, que não estão adequadamente treinados para desempenhar as suas funções profissionais.
Por outro lado, quando as exercem, não têm segurança e são deixados expostos a ameaças e pressões.