O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), formação política extra-parlamentar, Idrissa Djaló considerou esta quarta-feira, 20 de Julho, “de falhanço e vergonha nacional” o último acordão do Supremo Tribunal de Justiça que declarou a constitucionalidade do governo liderado por Baciro Djá.
Segundo Djaló, ao tomar a tal decisão, a corte suprema ofereceu ao Presidente da República uma “prenda de monarquia tropical” na qual “vai imperar” a sua vontade.
Falando a’O Democrata em conferência de imprensa, realizada num dos hotéis da capital guineense, Idrissa Djaló criticou a situação de “corrupção” nos tribunais nacionais, alegando que os juízes não são responsabilizados pelos seus actos.
“Os juízes usam indevidamente dinheiro de processos pago pelos cidadãos e ao invés de serem sancionados por seus actos são promovidos e transferidos para o Supremo Tribunal de Justiça, e associado a isso é tambem o facto de a inspecção judicial não estar funcionar”, lamentou o político.
Idrissa Djaló disse que o epicentro dos problemas na Guiné-Bissau é o sistema político guineense que, segundo as suas palavras, acaba por afectar os outros sectores, nomeadamente administração pública, sistema judicial, forças armadas e a sociedade em geral.
O líder do PUN, informou a imprensa que o seu partido enderecerá uma carta à Directora Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) solicitando uma auditoria profunda na Agência Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) que deverá estender-se aos bancos comerciais nacionais, sobre o assunto de “resgate de banjos”.
“Um país vale por duas coisas, suas instituições e a moralidade, pilares essenciais de uma sociedade. Nunca imaginei que um dia estaria a viver num território de tanta imoralidade como a Guiné-Bissau. Mas não vou desistir-me da luta política em prol da liberdade e do direito dos cidadãos guineenses”, assegurou o presidente do Partido da Unidade Nacional.
Recorde-se que na quinta-feira última, 14 de Julho, sete dos 10 juízes do Supremo Tribunal de Justiça votaram a favor da constitucionalidade da nomeação do governo liderado por Baciro Dja, três votaram contra, incluindo o próprio presidente do órgão judicial guineense., Paulo Sanhá.
Por: Aguinaldo Ampa

















Ainda bem que é um lider de um Parrtido extra parlamentar!!!! Por isso esta a criticar as decisoes dos Juizes, isto porque a frustracao invadio o espirito desse dito falhado lider.
O tempo dirás a verdade. Se foi criado pela terceira vez um novo governo, agora com a initiativa presidencial, os guinieenses devem se confirmar, para ver o q vai dar. Todos nós queremos o melhor para Guine bissau.
ISSO É O PAÍS QUE TEMOS
Idrissa blá-blá-blá… Domingosinho!