Cada vez mais está a estabelecer-se no cérebro dos guineenses a impressão que o país está a ser hoje invadido por um grupo de jovens líderes políticos que possuem um extraordinário poder pessoal de, especialmente, estabelecer na Guiné-Bissau as leis fora do poder legislativo independente. São jovens políticos com pretensões tirânicas que pretendem estabelecer, na pátria de Amílcar Cabral, uma instância de poder fora das várias instâncias jurídicas, como por exemplo, o legislativo, o executivo e o judicial.
O país vive agora perante a um novo estereótipo de jovens políticos tirânicos que possuem uma enorme dificuldade de processar democraticamente uma nova informação de interesse público. Os jovens políticos nacionais assumem agora, apenas, o modelo tirânico de democracia política. As leis do país dançam agora em conformidade com os interesses pessoais, económicos e políticos dos jovens tiranos. A forma de exercício autoritário do poder reina agora de forma extraordinária em todas as instâncias judiciais de governação nacional.
Com o estabelecimento agora de estereótipos do autoritarismo democrático, os cidadãos nacionais perderam o direito a vida, a liberdade, a igualdade perante a lei e os direitos políticos de votar livremente em quem quiserem. O novo autoritarismo democrático dos jovens políticos nacionais fez desmoronar, em toda a esfera pública nacional a função da democracia de proteger os direitos humanos, liberdades de expressão, da protecção legal e da oportunidade de participar livremente na vida política, económica e cultural da nossa sociedade.
O autoritarismo democrático da nova geração dos políticos nacionais não respeita os direitos sociais da população nacional. Não educa nem protege o património público e social do nosso país. Os jovens políticos da democracia autoritária nacionais não se preocupam também em informar o cidadão de formaativa para sua participação no desenvolvimento democrático do nosso país.
Os jovens da geração de autoritarismo democrático nacional não deixam nenhum cidadão com plenos direitos. Ou seja, de ter direito a vida, a liberdade e a igualdade perante a lei para participar no destino do país com o poder de votar, ser votado e ter todos os seus direitos políticos de cidadão.
Com o estabelecimento do autoritarismo democrático na esfera pública nacional, a cidadania participativa de busca de consensos sólidos sobre os temas relevantes deixou de ser discutido com a participação de todos os cidadãos nacionais.
O Autoritarismo democrático dos jovens políticos nacionais intoxicou e segmentou todos os partidos políticos em todo o território nacional. O que acabou com a cidadania participativa na busca de um consenso democrático em todos os temas relevantes da vida democrática inclusiva sejam discutidos e decididos com a participação de todos cidadãos guineenses.
Também o Autoritarismo democrático dos nossos jovens políticos nacionais acabou com a busca de um consenso no sentido mais estreito em todos os temas relevantes a nossa vida democrática. Não permitiu que todos os temas nacionais sejam discutidos e decididoscom a participação de todos cidadãos nacionais. Pois, não deixaram os grupos sociais organizarem-se em associações para manifestar as suas opiniões publicamente, em democracia.
Na Guiné-Bissau, a democracia autoritária estabeleceu uma nova forma de governação. O poder do Estado não é investido no povo ou na população em geral. No autoritarismo democrático dos jovens tiranos nacionais não existe a liberdade de cidadão expressar livrementea sua opinião em público.
Na jovem democracia autoritária nacional não existe a liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e da comunicação independente de censura. A imprensa que deveria publicar informações de interesse público está recorrentemente a sercensurada por decisões do governo dos jovens da democracia autoritária nacional.
Por: Drº António Nhaga
Diretor Geral






















