O primeiro vice-Presidente da Assembleia Nacional Popular disse ontem 26 de Julho correntede, que as acusações do PRS e os 15 deputados expulsos do PAIGC contra a mesa da ANP, referente ao agendamento da proposta do Programa de Governo é um “golpe bem planeado” pelo Chefe de Estado, José Mário Vaz.

De acordo com António Inácio Correia, o plano foi “fabricado” há muito tempo com a chamada a “Carta de Estratégia” que o próprio diz ter denunciado, cuja ideia inicial era demitir o Governo.

Para este dirigente político guineense, tal estratégia deixou, praticamente, todos os sectores divididos com destaque aos últimos acontecimentos no Supremo Tribunal de Justiça, em que diz “há uma separação nítida de poderes” entre o Presidente e o vice-presidente do órgão máximo da justiça guineense.

“Essa luta ainda continua. A mesma luta acontece na Assembleia Nacional Popular. Neste momento o Presidente e o vice-presidente é que são alvos e é um golpe bem planeado pelo Presidente da República”, acrescenta.

A segunda figura da ANP reagiu igualmente com a estranheza às acusações do PRS e os 15 deputados desavindos do próprio partido, em como a mesa do órgão estaria a agir de forma dilatória para não agendar a proposta do Programa de Governo.
António Inácio Correia esclarece, no entanto, que para a convocação e o agendamento de qualquer Programa de Governo, é preciso reunir as “condições” necessárias e respeitar o regimento da ANP.

Analisando o eventual aprovação da proposta do programa entregue à mesa de ANP, António Inácio Correia diz duvidar do agendamento do programa de Baciro Djá, pela Comissão Permanente do Parlamento, se se tratar do mesmo programa do PAIGC registado na ANP no Governo de Domingos Simões Pereira.

 

Por: Filomeno Sambú