Figura da semana: CARLOS VAZ APRESENTA ‘ESCRITOS NO SILÊNCIO’ EM BISSAU

O professor Carlos Vaz apresentou publicamente em Bissau, o seu livro de poemas intitulado ‘Escritos no Silêncio’. Uma obra literária de 249 páginas com poemas que refletem a realidade social e política da Guiné-Bissau, particularmente no período do partido único. O ato de lançamento decorreu no Centro Cultural Português em Bissau a 31 de julho, onde oito jovens declamaram diferentes poemas que compõem a obra ‘Escritos no Silêncio’ editada pela editora lusa Chiado. A obra critica bastante o regime único vivido no país, com poemas escritos desde os anos 70 ao século XX.

“Escritos no Silêncio tem a ver com a voz que tem sido silenciada, a natureza dos poemas, nenhum deles podia ser publicado, tendo em conta que são poemas de intervenção, onde o autor tem uma participação ativa na sociedade”, explicou professor Carlos Vaz ao Jornal O Democrata.

BIOGRAFIA

Carlos Vaz nasceu em Bissau, em 1954, onde passou a sua infância e adolescência, assim como sua instrução primária e iniciado o ensino secundário. Depois prosseguiu em Coimbra e Lisboa os seus estudos liceais. Foi bolseiro dos Serviços Sociais da Universidade de Lisboa e da Fundação Calouste Gulbenkian. Licenciou-se em Teatro, Ramo de Atores, pela ESTC (Escola Superior de Teatro e Cinema) de Lisboa. É pós-graduado em Civilizações e Culturas Africanas pela Universidade Nova. Tem Curso Intensivo de Cinema na Escola Arco e Formação de Formadores no IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), todos em Lisboa.

Foi jornalista e realizador da TCV (Cabo-Verde); realizador da RTGB e jornalista do programa ‘Camponês tem a palavra’ da RDN (Guiné-Bissau); assistente de produção Magnus Produktion (Suécia) e da Média Lusa (Portugal). Exerceu no aparelho de Estado vários cargos, de entre os quais, Diretor de Artes e Cinema (Guiné-Bissau), presidente do INCA (Guiné-Bissau) e Conselheiro para Informação e Comunicação do Gabinete do Primeiro-Ministro (Guiné-Bissau). Foi docente da Universidade Amílcar Cabral e da Lusófona da Guiné-Bissau.

 

 

Por: Sene CAMARÁ

Foto: Marcelo Na Ritche

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