Recenseamento eleitoral: PRS AMEAÇA AVANÇAR COM PROVIDÊNCIA CAUTELAR NO SUPREMO TRIBUNAL

O diretor nacional da Campanha e igualmente um dos vice-presidentes do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Veigas, anunciou na tarde deste sábado, 20 de outubro 2018, que o seu partido vai intentar uma providência cautelar no Supremo Tribunal de Justiça contra aquilo que considera das “irregularidades’’ constatadas no processo de recenseamento eleitoral em curso no país.

Orlando Mendes Veigas falava em conferência de imprensa realizada num dos hotéis de capital Bissau, sobre o processo eleitoral na Guiné-Bissau. Na ocasião, Veigas explicou que o recenseamento em curso para além de ser fraudulento, é também viciado e seletivo aos bastiões do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

“Perante este cenário provocatório e de infantilismo político, o PRS quer assegurar ao Aristides Gomes e ao seu PAIGC completamente dividido e fragilizado de que jamais aceitará ser conduzido para abismo e muito menos para a situação de caos com consequências  imprevisíveis no futuro. Embora seja do conhecimento geral que o PAIGC sempre tem conduzido este país para situações difíceis, como guerra civil de 7 de junho de 1998”, lê-se no comunicado apresentado por Fernanda Évora Pan, militante do PRS.

Segundo o comunicado, só um político incoerente e desonesto como Domingos Simões Pereira que é capaz de aconselhar Aristides Gomes a produzir despachos ilegais para instituir duas “comissões estranhas” ao processo eleitoral, nomeadamente à comissão interministerial e multissectorial para substituírem a GTAPE e CNE nas suas funções de organizador, executor e supervisor do processo eleitoral, comissões que de acordo com o comunicado, são compostas pelos filhos, sobrinhos e cunhados de altos dirigentes do PAIGC.

Por último, os renovadores informam na nota que se Aristides Gomes não tivesse deixado ser conduzido por Simões Pereira, teria conseguido melhorar a sua imagem bastante degradada dum político distraído, dorminhoco e incompetente com o agravante de pretender usurpar as competências do Chefe de Estado na marcação da nova data das eleições legislativas.

 

 

 

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: AA

 

 

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