APU-PDGB:“ATUAL IMPASSE POLÍTICO É ARTIFICIAL E ESTÁ SENDO PERPETUADO COMO TAL PERANTE COMUNIDADE INTERNACIONAL”

A Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) diz num comunicado que o atual “impasse” político é artificial e está a ser perpetuado como tal, perante a comunidade internacional, por atores que desejam deturpar as disposições da Constituição da República da Guiné-Bissau.

Num comunicado datado 02 de novembro do ano em curso, a APU-PDG discorda completamente da deturpação dos fatos relacionados com o atual “impasse” político para o qual, segundo esta formação política, alguns atores internacionais tenham contribuído na deturpação no que diz respeito à posição desta formação política com assento parlamentar.

O documento adianta ainda que, após as eleições legislativas de 10 de março de 2019, nenhum partido obteve uma maioria absoluta na Assembleia Nacional Popular para formar Governo. Assim, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), sob a liderança de Domingos Simões Pereira, procurou a APU-PDG, sob a liderança Nuno Gomes Nabiam, para formar uma coligação e posteriormente formar governo. Na base desta coligação o governo foi formado e empossado pelo Presidente da República José Mário Vaz a 3 de julho de 2019, apesar de seu mandato ter expirado a 23 de junho de 2019.

Entre 3 de julho e 28 de outubro, vários desenvolvimentos políticos, não consentâneos com as aspirações dos nossos membros e cidadãos guineenses que confiam em nossa liderança, levando o nosso partido a considerar ilógico e insustentável continuar com a coligação política com o PAIGC no governo.  

No dia 29 de outubro, o nosso partido rompeu a coligação política com o PAIGC ao assinar um novo acordo de coligação com dois partidos com representação na Assembleia Nacional Popular nomeadamente o Partido da Renovação Social (PRS) e o Movimento para Alternativa Democrática (MADEM-G15), lê-se no comunicado.

Aquela formação política liderada por Nuno Gomes Nabiam informa neste mesmo documento que foi esta nova coligação que encaminhou o nome do novo primeiro ministro Faustino Fudut Imbali, ao Presidente da República, acabando assim por ser nomeado e formar novo governo que tomou posse.

“Nosso partido não se juntou à coligação com o PAIGC sob os auspícios da CEDEAO ou de qualquer outro órgão internacional e da mesma forma, não aderimos à nova coalizão sob os auspícios da CEDEAO ou de qualquer outro órgão internacional. Assim apelamos à comunidade internacional e a todos os amigos da Guiné-Bissau que respeitem a constituição de nosso país e a incipiente democracia”, salienta o comunicado.

Por: Aguinaldo Ampa 

2 thoughts on “APU-PDGB:“ATUAL IMPASSE POLÍTICO É ARTIFICIAL E ESTÁ SENDO PERPETUADO COMO TAL PERANTE COMUNIDADE INTERNACIONAL”

  1. A maioria se perde na assembleia Nacional Popukar (ANP), não pelo belo prazer das pessoas. Se existe uma nova maioria parlamentar, então, no meu entender, esta devia ser demostrada na ANP, aquando da discussão e aprovação do programa do governo.

  2. cara vai acendendo no APU-PDGB sem mérito o comunicado mostra uma incapacidade total do Nuno Nabiam como um líder que nunca pauta pelo principio democrata no estado democrata.
    Quem faz bobagens é você estagiário incompetente cabeça de ovo podre e mau pelo seu próprio povo!
    A IMPUNIDADE DO PARLAMENTAR NÃO É UM PATRIMÔNIO PESSOAL DE CADA UM DE NÓS. IMPUNIDADE PARLAMENTAR É UM ATRIBUTO DO MANDATO E NÃO DO TITULAR DO MANDATO.ELA PROTEJE O EXERCÍCIO DO MANDATO DENTRO DOS PARÂMETROS DEFINIDOS PELA CONSTITUIÇÃO PELA MORALIDADE PÚBLICA,PELO SENTIMENTO DEMOCRÁTICO DO PAÍS!

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