Covid-19: PRESIDENTE SISSOCO ADMITE POSSIBILIDADE DE PRORROGAÇÃO DE ESTADO DE EMERGÊNCIA

O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló, admitiu esta noite, 20 de abril de 2020, a possibilidade de o estado de emergência, decretado na sequência da pandemia da Covid-19, que assola o mundo e a Guiné-Bissau, vir a ser prorrogado mais uma vez se a situação evoluir negativamente até o próximo dia 26 do mês em curso.

O Presidente da República falava à saída da reunião da Comissão Interministerial de Acompanhamento  de Prevenção de covid-19 de alargada a alguns membros do govervo e o próprio chefe de executivo, Nuno Gimes Nabiam. 
Úmaro Sissoco Embaló disse que foi convidado à reunião por Nuno Nabiam para se inteirar da evolução da situação de Covid-19 no país e de apoios que a Guiné-Bissau está a receber de pessoas de boa vontade e de empresários nacionais e estrangeiros.

Na sequência dessa preocupação do executivo guineense, Embaló lembrou que já há um plano definido pelas autoridades nacionais no concernente à distribuição de ajudas às populações.

Relativamente às pessoas infetadas por Covid-19, o chefe de Estado disse que os dados de infetados até aqui divulgados “são relativamente preocupantes em relação às informações da Organização Mundial de Saúde que apontavam para seiscentos casos e trezentos mortes nesta altura”.

Sissoco Embaló notou na sua declaração que “não há motivos para o alarmismo, tendo em conta à forma como a situção está a ser gerida e à forma como a população tem-se comportado”.
Embaló afirmou que o trabalho desenvolvido pela Comissão Interministerial de Covid-19 “é positivo”.

“Estamos, as autoridades e a população, a lutar, sobretudo no capítulo de sensibilização”, realçou.

Apelou por isso à população a colaborar com as autoridades e seguir as orientações dadas no âmbito da prevenção e combate ao novo Coronavírus.

Às forças de segurança que se abstenham de uso de força, enquanto último recurso, e assegurou que estão a ser tomadas juntos dos ministérios da Defesa e do Interior medidas necessárias para evitar eventuais choques entre as forças de segurança e a população.


Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S

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