Conselho de Estado: JOMAV RECOMENDA DIÁLOGO ENTRE PAIGC E “GRUPO DOS 15” PARA NOMEAÇÃO DE PRIMEIRO-MINISTRO

O Presidente da República, José Mário Vaz recomendou a direcção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) a dialogar-se com o grupo dos 15 deputados dissidente desta formação política com vista a um consenso que permita a indigitação de um Primeiro-ministro.

A informação foi avançada à imprensa pelo deputado do Partido da Convergência Democrática (PCD), Victor Mandinga que é igualmente membro do Conselho de Estado.

O Chefe de Estado guineense juntou desde ontem os membros do Conselho de Estado para analisar a situação política do país, sobretudo o impasse que se regista em torno da interpretação do acordo rubricado em Conacri no mês de Outubro último, sob auspícios da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

A reunião deste órgão consultivo do Presidente da República que iniciou ontem e foi suspensa depois de várias horas de discussões sobre o actual impasse político, foi retomada na manhã desta quinta-feira, por volta das 10 horas.

Em declaração à imprensa, Victor Mandinga disse que o Presidente da República tomou uma boa decisão de dar mais uma oportunidade para que a direcção do PAIGC e o Grupo dos 15 se entendam em torno de uma figura para o cargo do Primeiro-ministro.

“Esta é a última oportunidade para o PAIGC e para o grupo dos 15 que é também do PAIGC para apresentarem de facto um candidato ou candidatos para o Primeiro-Ministro ao Presidente da República. Isto não significa que se abandonou as três propostas, se é que existiram. Isso significa que estamos num bom caminho de nós os guineenses reencontrarmos, falarmos e abraçarmos como irmãos e encontramos soluções para a Guiné-Bissau”, explicou.

Victor Mandinga, acrescenta ainda que o “mais importante agora é aguardar serenamente até segunda-feira para que possamos uma vez mais dar o nosso contributo que permita ao senhor Presidente em consciência e conforme a Constituição decidir o melhor para a Guiné-Bissau”.

 

 

Por: Assana Sambú

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