Nos últimos anos tenho constatado que a economia da Guiné-Bissau, na sua configuração, está entregue aos mauritanos, guineenses de Conakry e senegaleses, o que poderá potenciar a fuga de capitais/recursos e consequentemente um desequilíbrio financeiro no país.
Os estrangeiros estão em todas as esferas da nossa economia. Entraram em setores onde há forte presença de pequenas e médias empresas, não interessa ao capital externo comprar pequenas empresas.
Se olharmos com seriedade para a História, percebemos que nenhum país foi capaz de se desenvolver tendo entregado a sua economia e as suas finanças a centros de decisão estrangeiros. Isso é cada vez mais nítido, pois, cada vez mais os guineenses procuram encaixar-se na esfera política deixando a economia nacional à mercê de “mãos alheias”.
Releva-se, pois, enorme e múltipla a leviandade dos dirigentes do país, uma vez que o modelo econômico guineense é baseado essencialmente numa economia informal e numa forte dependência financeira externa.
Tão grandes foram, e continuam a ser, os privilégios que o nosso Estado dá aos investidores estrangeiros, em detrimento dos nacionais e consequentemente qualquer dia não haverá mais guineenses na economia do país, ou seja, não valorizamos o que é nosso.
Uma outra vertente é a irresponsabilidade para com o país e o seu futuro que através da prioridade concedida aos empresários estrangeiros proporcionaram facilidades desmedidas para que os ‘’cartéis’’ estrangeiros se assenhoreassem facilmente do mercado guineense, que nunca lhes esteve fechado.
Ademais, permaneceram abertas as brechas que permitiram uma crescente penetração do capital estrangeiro no sistema financeiro do país.
Recorda-se que, na Guiné-Bissau, quase todos os sectores, incluindo a alimentação, dependem em grande escala de produtos importados. As fábricas são inexistentes e o nosso porto não é competitivo em relação aos demais da nossa sub-região.
Se o cenário fosse invertido?
Haveria uma economia competitiva!
Evitaríamos a fuga de capitais para o exterior!
Não sou xenófobo. Pura e simplesmente gostaria de alertar sobre um perigo a longo termo, desafiando os próprios guineenses a assumirem a economia real e a economia financeira do país. Será pedir demais?
Por: Aliu Soares Cassamá, mestre em economia

















Estou plenamente de acordo contigo. Sabes temos politicos vagabundos e oportunistas, o que é Nacional não lhes interessa. Não é questão de ser xenófogo mas sim patriótico. Obrigado por esta alerta. Vale mais tarde de que nunca !
Mestre
Excelente alerta! Gostava no entanto que na sua próxima reflexão aconselhasse como é que os guineenses podem fazer (como fazer, as vias e os meios) para assumirem a economia real e a financeira do seu país?
Isto é verdade, mesmo durante a campanha de caju os estrangeiros entraram nas tabancas ate ilhas,
Lembro me nos anos 1989 a 1994, todos ficavam no porto. Mas agora, questão politica esta sempre a estragar a nossa economia,
Agora compram peixe em Caio ,ou Cacheus os Guineenses de Conakry, como motos e venderam mais carro em Canchungo.
Mas os Administradores e Politicos estão lá , talves esse tambem votam durante as eleições.
Por isso têm Medo deles. qualquer dia todos nossos passaremos a ser escravos dos estrangeiro., Os tribunais não funcionam dá razão os que tem mais dinheiro e como os Guiuneense não têm, vamos continuar a depender dos estrangeiros por isso que eles nunca querem que o Porto de Buba. Mas os politicos já começaram a fazer esquema para elimnar isto. para seus interesses
Angola saiu aqui tudos os sub-região, ficaram contente, porque os trabalho que vai ajudar a nossa força e desenvolver as suas potencialidade desde Segurança até Construção de Porto de BUBA.
Fico por aqui mas Lamento, Guiné até quando, (O FUTURO PERTENCE AOS ORGANIZADOS).
Por acaso Dr., este que aqui diceste é verdade, entregamos a nossa terra ou melhor, tudo do nosso país nas maos dos estrangeiros. Hoje sao eles que decidem tudo, porque apoderaram da économia do nosso país. So a titulo de exemplo, no dia em que os naneas tiverem um mal estar de conciencia, vao fechar os mercados Da Guine…
Caro Irmão, você tem toda a razão! Não é XENÓFOBIA, não! Simplesmente uma verdade nua e crua! O problema principal é isto: O guineense prefere ver um estrangeiro (ou hospede) brilhar do que um compatriota! E por outro lado, o guineense menospreza certas atividades economicas que são vitais para a criação da riqueza, achando estas atividades de coisas menores! E ele ( o guineense) só pode ser coisa grande : Funcionário Público, General, Coronel, Director (Geral), Ministro, Deputado, Primeiro-Ministro ou Presidente da República!!!
Na Guiné-Bissau, tudo é importado e tudo está nas mãos dos estrangeiros! Na Guiné-Bissau, o estrangeiro tem sempre razão e tem sempre benefícios que o nacional não tem!
Só Deus poderá salvar a Guiné-Bissau, mas ela já está perdida! A Guiné-Bissau já perdeu a independência Politica e Económica! Politica e Economicamente, o Senegal faz e desfaz tudo na Guiné-Bissau! Em termos de pequenas e médias empresas está tudo, conforme o senhor bem disse, nas mãos dos Mauritaneanos, Libaneses, Senegaleses, Guineenses de Conacry e Nigerianos! Guiné-Bissau KAPUTT!!!