O Presidente da República, José Mário Vaz, teceu duras críticas este sábado, 11 de fevereiro 2017, à Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau, acusando-a de impedir o regular funcionamento do plenário. O Chefe de Estado guineense falava na cerimónia de encerramento do Simpósio Internacional sobre a reconciliação da família guineense que decorreu de 8 a 11 do mês em curso, nas instalações da ANP, em Bissau.
No entender do Presidente da República, a “crise político-institucional vigente no país, circunscreve-se e resume-se na obstrução da Assembleia Nacional Popular, impedindo igualmente o plenário a discutir políticas e aprovar as leis, missão que foi confiada pelo povo através das urnas”.
Durante o seu discurso, Vaz enalteceu sua ação “determinante” na estabilização das instituições da República, sejam elas militares ou civis.
“A minha ação tem sido determinante evitar o novo derramamento de sangue na pátria de Cabral, garantindo a manutenção de paz nas casernas. O retorno das tropas aos quartéis foi, desde a minha tomada de posse, uma das prioridades do meu mandato e os militares, apesar de constantemente aliciados para serem parte do problema, tem-se comportado de forma exemplar, como parte da solução. Com espírito republicano e apartidário, em obediência aos poderes civis e aos ditames do nosso estado de direito”, notou.
O chefe de Estado guineense aproveitou igualmente a ocasião para pedir a ‘paciência’ aos parceiros internacionais da Guiné-Bissau, sobretudo na apreciação e leitura dos complexos acontecimentos que configuram a realidade política do país. Acrescentou ainda que as ações dos parceiros internacionais podem servir de “um elemento catalizador da unidade, da paz e do desenvolvimento da pátria de Cabral”.
José Ramos Horta, Padrinho do Simpósio Internacional, disse estar confiante que o Presidente José Mário Vaz, convidará todos os líderes guineenses para um “encontro dos irmãos”, para conversar e encontrar a solução que sirva o país e os guineenses em geral, até legislativas de 2018.
O Presidente da Comissão Organizadora do evento, Padre Domingos da Fonseca, disse na sua intervenção que o simpósio deixou sementes para o processo de reconciliação nacional.
“A falta da colaboração institucional entre os órgãos de soberania e a subordinação de todos a Constituição da República, a impunidade, justiça social e subdesenvolvimento, são fatores que influenciam negativamente no processo de aproximação entre os guineenses em prol do desenvolvimento social”, observou.
De referir que o Simpósio Internacional realizado pela Comissão Nacional de reconciliação, sob o lema, “No nfrenta passado pa nô Kumpu Guiné-Bissau di Amanhã”, contou com a participação de vários personalidades políticas, académicos e entidades religiosas que produziram no final uma recomendação.
Por: Aguinaldo Ampa

















O tem nas suas mãos fim da crise entregar o partido que
Ganhou eleições com maioria absoluta
Balde (di iagu ou di cadju) vá se repousar com o seu Domingos trapaceiro!