O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) recomendou ontem, 14 de fevereiro 2017, ao Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e demais dirigentes que respeitem o Acordo de Conacri para estabilizar o país.
“O Conselho apela ao Presidente para que se certifique que as condições do acordo venham a ser cumpridas e pede aos demais intervenientes para que tomem todas as medidas necessárias para a sua implementação”, anunciou o órgão em comunicado.
O acordo entre dirigentes políticos da Guiné-Bissau assinado em Outubro na Guiné-Conacri previa a nomeação de um governo de consenso e a resolução da crise interna no PAIGC, partido que venceu as eleições de 2014, mas não foi cumprido.
A posição do Conselho de Paz e Segurança da UA surge depois de os membros do órgão terem debatido na segunda-feira a situação política em Bissau, concluindo que é “preocupante”.
O distanciamento dos militares guineenses, que se têm mantido à margem das tensões políticas, é o único aspecto aplaudido pela União Africana.
A organização recomenda que uma missão ministerial se desloque a Bissau o quanto antes para tentar resolver a crise política, nomeada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O Conselho de Paz e Segurança da UA considera ainda fundamental que se encontre financiamento que permita manter na Guiné-Bissau a ECOMIB, força policial e militar de estabilização formadas pelos países da CEDEAO, cuja saída está prevista para 30 de Junho.
Fonte: angop
















