Brasil retoma plano de cooperação com a Guiné-Bissau

O Brasil vai retomar todos os projetos de cooperação com a Guiné-Bissau nomeadamente a formação e treino para forças de segurança, anunciou hoje o encarregado de negócios brasileiro em Bissau, Evaldo Freire.

O diplomata brasileiro é um dos vários responsáveis internacionais recebidos hoje em audiências separadas pelo novo ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Mário Lopes da Rosa.

“Anunciei ao ministro que vamos retomar o projeto de centro de formação das forças de segurança de João Landim. Se tudo der certo pretendemos inaugurar em outubro. É um projeto trilateral: Brasil, UNODC e Guiné-Bissau”, afirmou Evaldo Freire em declarações aos jornalistas.

Na mesma ocasião o diplomata brasileiro revelou ao chefe da diplomacia guineense a pretensão do seu Governo em abrir “uma escola modelo” no bairro de São Paulo, arredores de Bissau, em colaboração com a UNESCO.

O embaixador da China,Wuang Hua, foi outro dos diplomatas recebidos por Mário Lopes da Rosa. Também em declarações a imprensa, Wuang Hua preferiu centrar a conversa na posição do seu país sobre o corte de árvores na Guiné-Bissau e que são vendidas em madeira para a China.

O diplomata chinês considerou que o seu Governo “é contra a destruição da floresta” de qualquer país.
“A floresta é uma riqueza muito importante para a natureza, precisa de proteção. Além de proteger é preciso plantar árvores, cuidar da floresta e explorar de maneira legal”, observou Huang Hua.

Questionado sobre a posição da China quanto à decisão das novas autoridades de Bissau que proibiram a exportação de madeira, o embaixador chinês disse que respeita a medida.

“Respeitamos a decisão do Governo” da Guiné-Bissau, sublinhou Huang Hua, notando que a China nunca interfere nas decisões dos países com os quais coopera.

“Qualquer política, qualquer lei e regra, aceitamos, porque é do Governo da República da Guiné-Bissau que é independente e soberano”, frisou o diplomata chinês realçando ainda o facto de o seu país não descriminar nenhum Estado.

Por: redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *