O Representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Guiné-Bissau, Oscar Melhado exortou esta quinta-feira, 11 de Maio 2017, as autoridades guineenses para não impedir qualquer pessoa que quer ir comprar castanha de caju, junto do produtor, seja nacional como estrangeiro. Melhado falava à imprensa à saída de encontro com o Presidente da República.
Oscar Melhado defende que a política de livre concorrência no mercado pode ajudar os produtores a venderem castanha de caju a preço mais alto, por forma a terem mais rendimento.
Este diplomata, em fim de missão no país, contou que o encontro com José Mário Vaz visava apresentar o novo chefe da missão do FMI para Guiné-Bissau, Tobias Rasmussen.
“Os principais tópicos da nossa conversa com o Chefe de Estado Guineense, foi de continuar com a estabilidade macroeconômica e os bons trabalhos que estamos a ver nos últimos meses devido uma boa equipa liderada pelo ministro da Economia e Finanças, que está a ser rigoroso em procurar recursos financeiros para o país e fazer os gastos sociais necessários”, assegurou Melhado.
Para o Ministro da Economia e Finanças, João Aladje Mamadu Fadia, o governo apenas fixou o preço de base de compra de castanha de caju a 500 Francos CFA [0,76 euros] e, segundo informações de que dispõe, este valor subiu no terreno neste momento, facto que considera de muito importante para os produtores e também para o Estado.
“Não há nenhum impedimento legal a um operador económico seja nacional como estrangeiro na campanha de caju. O operador económico tem, sim, apenas que cumprir algumas obrigações fiscais para participar na compra e exportação de castanha de caju”, espelhou Fadia.
Por: Aguinaldo Ampa

















