A maior parte dos jogadores convocados pelo selecionador guineense de futebol, Baciro Candé chegaram à Bissau na tarde desta sexta-feira, 02 de junho 2017. No total, foram 20 (vinte) futebolistas que integraram a comitiva dos “Djurtus”, que irá realizar o seu primeiro treino para a operação Namíbia, logo amanhã às horas no Estádio Nacional “24 de Setembro”.
Na caravana encontra-se duas das três novidades na convocatória nacional, trata-se dos atletas Leonel Alves
e Judilson Mamadú Tuncara (Péle),
médios ofensivo e defensivo, respetivamente. A outra cara nova nos “Djurtus” é Edigeison Almada Gomes que chega à Bissau na próxima terça-feira, 06 de junho, tendo em conta que o campeonato chinês ainda está em curso, inclusive hoje joga a sua equipa. Francisco Santos Júnior deve chegar também neste mesmo dia, porque o seu clube tem ainda compromissos na liga norueguesa e Frédérick Mendy tem chegada prevista para amanhã, 03 junho, proveniente da Coreia do Sul.
Depois da chegada da comitiva, Baciro Candé mostrou-se confiante num bom resultado da turma nacional e apelou uma união nacional em volta da seleção de todos os guineenses. Acrescenta que a equipa que lidera está focalizada apenas no jogo contra a seleção namibiana com vista a obter uma vitória e conquistar três pontos, garantindo que jogará os atletas que estão em melhores condições.
Candé considera o adversário do próximo dia 10 de junho, de ser um conjunto batalhador e muito chato, mesmo assim afirma que os “Djurtus” têm seus poderios e garante que vai usá-los para contrariar os namibianos.
Por seu lado, o presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Manuel Irénio Nascimento Lopes (Manelinho) disse que o povo está com os jogadores e ele como líder federativo também está com os atletas, reiterando que em 2019 o país estará no CAN em Camarões.
Questionado sobre se o atual ambiente da FFGB não afetará a seleção nacional, Manelinho respondeu que as pessoas não devem confundir o ‘alho do bugalho’. Acrescentou neste particular que uma coisa não tem nada a ver com a outra, tenho sublinhando que os jogadores vieram para representar a Bandeira Nacional.
“Atual situação é meramente um controlo de rotina que é normal. Fui chamado, simplesmente, para ir responder sobre algumas acusações que a federação de futebol foi alvo, e não uma acusação contra mim ou contra a Dona Virgínia. É minha obrigação ir responder à justiça, ninguém está em cima da lei.
Fui ouvido pela justiça e continuei presidente da FFGB”, explica Manelinho, que entretanto, voltou a pedir mais união entre os guineenses, desafiando que o jogo é para ganhar sendo a estreia nacional e em casa.
O líder federativo revela que não tem nenhuma restrição de sair do país, aconselhando os outros jogadores guineenses a seguirem exemplo de Péle para virem representar as cores nacional.
Por: Sene Camará
Foto: Marcelo N’canha Na Ritche
