JOSÉ MÁRIO VAZ RETOMA CONTATOS COM ATORES POLÍTICOS PARA SAÍDA CRISE

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, retomou hoje as consultas com os atores políticos com vista a busca de uma saída para crise, disseram à Lusa fontes ligadas ao processo de facilitação do diálogo.

De acordo com as mesmas fontes, José Mário Vaz, reuniu-se hoje, “longe dos jornalistas”, com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, e com o líder do Parlamento, Cipriano Cassamá.

Os encontros acontecem na sequência de um “trabalho de facilitação ao diálogo nacional” que tem sido conduzido por um grupo de mulheres sob o patrocínio da ONU, em Bissau, precisaram ainda fontes ligadas ao processo.

O grupo é liderado pela antiga deputada e ex-candidata presidencial, Francisca “Zinha” Vaz.

No mesmo âmbito, o líder guineense deverá receber, na segunda-feira, os presidentes dos dois maiores partidos no parlamento, Domingos Simões Pereira, do PAIGC, e Alberto Nambeia, do PRS.

Os dois partidos estão atualmente desavindos quanto ao funcionamento do parlamento, ao ponto de bloquearem o órgão há mais de um ano.

Também na segunda-feira, José Mário Vaz, receberá representantes do chamado grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC.

Nas reuniões, o chefe do Estado guineense “vai procurar encontrar o melhor consenso” com vista a implementação do Acordo de Conacri, precisou uma fonte ligada a facilitação do diálogo entre José Mário Vaz e os restantes atores políticos.

O Acordo de Conacri é um instrumento patrocinado pela Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) e visa no essencial a criação de um Governo integrado por todas as forças políticas representadas no parlamento.

O actual executivo conta apenas com uma das cinco formações políticas com assento parlamentar.

 

 

 

Fonte : Lusa

 

2 thoughts on “JOSÉ MÁRIO VAZ RETOMA CONTATOS COM ATORES POLÍTICOS PARA SAÍDA CRISE

  1. Já exite sinais de consenco como as duas formacões politicas já se encontraram com O presidente. O maior presente que este país tem é sem duvida a acto eleitoral que decorre sem violencia. Porque então depois do escurtínio os eleitos não se entendem? Bem haja. O povo merece.

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