O Conselho de Paz e Segurança da União Africana reiterou a sua “profunda preocupação” com o impasse político na Guiné-Bissau e apelou ao diálogo e ao cumprimento do Acordo de Conakry para ultrapassar os desafios que o país enfrenta.
A preocupação vem expressa num comunicado emitido após a reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana sobre a Guiné-Bissau, que se realizou a 11 de Julho, e que contou com a presença do primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, e do representante da organização em Bissau, Ovídeo Pequeno.
No comunicado, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana “reitera a sua profunda preocupação face ao impasse político que persiste na Guiné-Bissau e face às dificuldades socioeconómicas que a actual crise trouxe para a população, como com a paralisia institucional a que afecta o país há dois anos”.
O Conselho de Paz e Segurança apelou também ao “diálogo e ao estrito respeito e ao cumprimento, por todas as partes, do Acordo de Conacri de 14 de Outubro de 2016 e do seu roteiro para serem encontradas soluções para os seus diferendos e ultrapassar os desafios com os quais o país está confrontado”.
O Acordo de Conakry, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento, a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e de confiança do chefe de Estado, bem como a reintegração dos deputados dissidentes do PAIGC, partido que venceu as legislativas de 2014, conhecidos como Grupo dos 15.
A União Africana felicitou também as conclusões da cimeira da CEDEAO, realizada em Monróvia, na Libéria, a 04 de Junho, que insistiu com a necessidade de todas as partes de submeterem ao cumprimento do Acordo de Conakry.
O Conselho de Segurança da União Africana pediu também ao presidente da Guiné-Bissau para “assumir as suas responsabilidades face à situação e mostrar a via a seguir com a aplicação do Acordo”.
O comunicado sublinha também a “necessidade urgente” de serem criadas condições para a realização de eleições legislativas, em 2018, e presidenciais, em 2019.
O Conselho de Segurança da União Africana felicitou também a missão da CEDEAO na Guiné-Bissau, força de interposição Ecomib, pelos seus esforços para a estabilização do país e manifestou preocupação com a sua eventual saída no final de Setembro.
Nesse sentido, o Conselho de Segurança da União Africana apelou à comunidade internacional para conjugar esforços para “mobilizar recursos financeiros” para apoiar a continuação daquela força no país.
“O Conselho exprimiu o seu apoio à determinação da CEDEAO de tomar todas as medidas necessárias para assegurar o cumprimento integral do Acordo de Conacri para uma paz e estabilidade duráveis na Guiné-Bissau”, pode ler-se no comunicado.
Fonte: angop

















O conselho da segurança da união africana nao trousse nada de novo por que nao foi clara em quanto as sanções promitidos os atores que estão a deficultar ao respeito de acordo de conacry.
Mais muito claro na tendência de manutenção de forças de Ecomib ,na apelos para mobilização de fundo por manutenção desta força
Na verdade este crise terminará tão rápido ou antes da eleição legislativas de 2018.
A verdade os guineense devem acreditar em si mesmo para resolução bde seus problemas não é união africana nem união europeia ou nação unidas que vai resolver as nossas problemas mais são nós mesmos resolvê las.
Tudo passa por PAIGC, o acordo diz a integração dos 15 Né? Mais eles não falam di isso só falam de cargo de primeiro ministro só tem que ser o Sr. Olivais ou não cumprimento de acordo por presidente da república mais eles/nos de PAIGC será que compriram/nos Que Deus Abençoe a Guiné bissau AMEN