As forças de segurança, pela terceira vez consecutiva, impediram o Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) de realizar a manifestação popular que tinha sido agendado para este sábado, 22 de Julho de 2017, em Bissau.
Cinco elementos do movimento incluindo o seu Porta-voz, Sumaila Djaló, se encontravam no passeio público, frente ao jardim da estação de combustível ‘ELTON’ ao lado da retunda do Aeroporto, onde foram abordados pelas forças policiais que os pediram de abandonar aquele sítio, porque não têm autorização para qualquer manifestação.
O repórter do Jornal O Democrata que se encontrava no local muito cedo (06 horas e 15 minutos) constatou na retunda do Aeroporto duas viaturas dupla cabine das forças de seguranças, designadamente da Guarda Nacional e da Polícia da Ordem Pública, bem como duas viaturas com matrícula privada onde se encontravam alguns elementos da polícia.
Às 06 horas e 45 minutos chegou uma viatura de Patrulha das Operações do Ministério do Interior com elementos das forças da Polícia de Intervenção Rápida, que estavam armados e alguns com gás lacrimogéneos. Nenhum elemento das forças da intervenção rápida desceu da viatura. apenas fizeram alguns segundos estacionados na estrada, depois voltaram em direcção ao centro da cidade.
Por volta das 06 horas e 50 minutos, começaram a chegar alguns elementos do movimento que hoje decidiram ficar a
frente da estação de combustível ‘ELTON’, na medida em que no local habitual se encontravam forças de segurança. Às 07 horas e 21 minutos chegaram duas viaturas da Guarda Nacional com homens fardados e armados, mas apenas fizeram duas rondas na retunda e depois seguiram-se em direcção ao centro da cidade.
SUMAILA DJALÓ: ‘PODEM BATER-NOS, MANDAR PRENDER E MATAR! GUINÉ-BISSAU É MAIS IMPORTANTE QUE A NOSSA VIDA’
O porta-voz do Movimento dos Cidadãos
Conscientes e Inconformados, Sumaila Djaló explicou na sua declaração à imprensa que as forças de seguranças lhes impediram mais uma vez de realizar a manifestação pública, em uso normal dos seus direitos consagrados na Constituição da República.
“Disseram-nos que não temos o direito de ficar nesse espaço e que há uma ordem expressa para nos dispersar! Não compreendemos porque não podemos manifestar livre e pacificamente na nossa terra?” Questionou o jovem activista.
Questionado sobre os mecanismos a serem accionados para reivindicar os seus direitos, explicou que o movimento tem muitas estratégicas para a sua luta. Frisou que para
hoje e amanhã (domingo) tinham agendado a manifestação, tendo assegurado ainda que as manifestações de hoje vão acontecer a qualquer momento.
“Podem nos bater, prender e matar! Mas a Guiné-Bissau é muito mais importante que a nossa vida”, disse o porta-voz do MCCI.
Inconformado com a situação, líder do
Movimento Patriótico Guineense, José Paulo Semedo que se encontrava no local a praticar o exercício físico, disse na sua declaração à imprensa que o que se assiste agora
é uma autêntica ‘aberração’.
Por: Assana Sambú
Foto: AS


















Defacto é incomprencivel. Um cidadão nacional numa situacão como essa na sua terra, é muito doloroso. O povo Guineense não merece essa neuconolis abusiva com sues proprios guvernantes malucos adrabons ferrosos.
Ká bó pui nha vida la dé!!! Ok alá nkonta boss; pabia nha vida bo ka pudí comparal; restos di objeitos e elementos; seus parvos e cultos.