O líder do Movimento para Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM-G 15), Braima Camará, afirmou que é chegada a hora da mudança da Guiné-Bissau e que acredita na vitória do seu partido, de forma a permitir que o povo guineense encontre o seu caminho para o desenvolvimento. Camará, cabeça de lista do MADEM às eleições legislativas, falava aos jornalistas depois de ter exercido o seu direito cívico no círculo eleitoral 24, distrito eleitoral nº 26, mesa nº 0 1, que conta com 450 eleitores inscritos.
Braima Camará disse estar satisfeito com o dever cumprido enquanto cidadão guineense preocupado com a paz, a estabilidade e o desenvolvimento do povo. Acrescentou que, tendo em conta aquilo que o partido fez durante os 21 dias de campanha eleitoral, é chegada a hora da mudança da Guiné-Bissau.
“Estou convencido que o valoroso povo combatente e humilde da Guiné-Bissau definitivamente vai encontrar o seu caminho. Caminho para um bom sistema de educação, de saúde, de agricultura, infraestruturas e consequentemente para o desenvolvimento da Guiné-Bissau. O dia de hoje vai ficar nas páginas douradas da Guiné-Bissau. É minha profunda convicção que o MADEM vai consolidar a sua marcha histórica”, observou.
Indagado se está confiante na vitória da sua formação política, explicou que “tendo em conta tudo aquilo que constatamos no terreno e que fizemos, naturalmente qualquer pessoa no meu lugar teria que estar confiante e segura. Eu acredito e confio na nossa vitória”.
Solicitado a pronunciar-se sobre a apreensão de 789 quilogramas de droga feita pela Polícia Judiciária e considerada a maior da história da Guiné-Bissau, Braima Camará disse que o governo deve assumir as suas responsabilidades perante a situação.
“Nós condenamos qualquer espécie de atividade criminosa. Espero que o governo consiga apresentar as provas e os elementos que estão envolvidos nisso, porque com o MADEM-G15, essa situação não vai acontecer na Guiné-Bissau. Somos pessoas competentes e com capacidade para restituir a dignidade que o nosso país merece. Somos um partido político e estamos a lutar pelo poder para que a Guiné-Bissau possa gozar da dignidade que sempre gozou no concerto das nações”, observou.
Camará classifica de vergonhosos os acontecimentos de sábado, 9 de março de 2019, na cidade de Gabú e que envolveram o primeiro-ministro, Aristides Gomes. Acusou o chefe do executivo que diz ter levado dinheiro em mala para comprar a consciência dos eleitores naquela cidade leste do país. Contudo diz esperar que a direção do PAIGC tenha a humildade de pedir desculpas públicas ao povo guineense pelo ocorrido.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S



















