O líder da Frente Patriótica para Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, reconheceu esta segunda-feira, 11 de março de 2019, que o seu partido político foi derrotado nas eleições legislativas, realizadas no passado domingo, sendo assim politicamente vão assumir a derrota.
O líder da Frente Patriótica para Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, reconheceu esta segunda-feira, 11 de março de 2019, que o seu partido foi derrotado nas eleições legislativas realizadas no passado domingo, prometendo que assumiria politicamente a derrota.
Baciro Djá falava numa conferência de imprensa realizada na sua sede principal em Bissau. Na ocasião, Djá disse que a derrota do seu partido não tinha nada a ver com falta de trabalho das estruturas do partido, muito menos com a divulgação do programa eleitoral, mas que muitos fenômenos aconteceram dentro das 48 horas antes da votação, durante as quais as bases dos seus militantes foram aliciadas.
“Alguns partidos políticos aliciaram os nossos militantes com dinheiro, fazendo-lhes sair do nosso partido para irem votar naquelas formações políticas. Mas achamos que essa atitude não é ética na política. Temos conhecimento dessa situação, mas não fazemos eco porque queremos que as eleições legislativas sejam livres, justas e transparentes, evitando que a comunidade internacional tenha uma má imagem do país”, lamentou.
Aquele dirigente assegurou que fazer política não é a única forma de servir o país. Aproveitou a ocasião para felicitar aqueles partidos que poderão eleger deputados para a prόxima legislatura, “porque o povo é quem ordena”.
“A Frepasna é um partido muito multicultural e nunca utilizou expressão étnica e religiosa durante a campanha eleitoral para buscar votos. Entendemos que a maior riqueza da Guiné-Bissau é a diversidade cultural e étnica, por isso, não devemos permitir essa situação na política: utilizar argumento étnico e religioso para convencer eleitorados ao ponto de dividir a família guineense”, aconselhou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
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