O Movimento para a Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM-G 15), aceitou este sábado, 16 de março de 2019, os resultados eleitorais divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) na passada quarta-feira, 13 de março, e confirmados como definitivos ontem, através de um comunicado.
“Preocupado com a estabilidade e a coesão nacional, o nosso partido aceita o veredicto dado pelas autoridades competentes. Ficamos abertos a qualquer iniciativa que pretende instaurar a paz e a tranquilidade no país, embora tenhamos registado irregularidades na região leste/Gabú”, disse o Coordenador Nacional do MADEM – G 15, Braima Camará, que leu o comunicado de reconhecimento do escrutínio do domingo, 10 de março, que deu a vitória aos libertadores (PAIGC) com a maioria relativa.
Camará voltou a criticar o comportamento que considera de partidário do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, que nas vésperas das eleições envolveu-se no diferendo com um grupo de populares da cidade de Gabú, que o acusou de tentativa de compra de consciência de chefes de tabancas para votarem no PAIGC. Não obstante o mau recenseamento eleitoral, segundo o comunicado lido pelo Coordenador, MADEM diz aceitar o veredicto anunciado pela CNE, em nome da estabilidade do país.
Lançou o apelo aos seus militantes a ficarem mobilizados para as futuras batalhas eleitorais, porque conforme diz, “o MADEM representa o futuro da Guiné-Bissau”.
Interrogado se o partido estará disponível a integrar o executivo do PAIGC, caso for convidado, respondeu que a preocupação do partido que dirige não é de participar no executivo, mas de participar na busca de grandes consensos para a estabilização do nosso país, porque o mais importante é a Guiné-Bissau e não a integração no governo”.
Assegurou que o povo guineense não outorgou a maioria absoluta a nenhum partido, porque segundo a sua explanação, o povo instou todos os partidos a sentarem-se a volta de uma mesa e encontrar soluções que possam estabilizar o país.
“Para fazer grandes reformas requer dois terços que se situam acima de 60 deputados. Então, sem o MADEM, o PRS ou APU-PDGB, não há possibilidade de quaisquer reformas.
Questionado se apoiariam o programa do governo do PAIGC no Parlamento, explicou que a preocupação do seu partido é a preocupação do povo guineense, que segundo ele, é a paz e a estabilidade bem como as grandes reformas.
“É preciso fazer as reformas. Não vamos tentar queimar as etapas, portanto temos que resolver os problemas existentes. Os problemas se resolvam exactamente com humildade, diálogo, tolerância e interpretação deste resultado. Ninguém ganhou! Quem ganhou é o povo da Guiné-Bissau, no entanto, ninguém tem condições de fazer reformas sozinhas”, espelhou.
Indagado se o partido já tem uma figura para apoiar nas eleições presidências, disse que o seu partido dispõe de muitas figuras para presidenciais, contudo, assegurou que o momento não é para falar de eleições presidenciais, mas sim das eleições legislativas e que o partido tem órgão competente para deliberar sobre a referida matéria.
Por: Assana Sambú

















É essa a democracia, devemos apostar nos Homens esses que sempre põe a interesse do povo em primeiro lugar, não os que colocam o povo no 10º plano.
OBRIGADO HÀ TODOS AQUELES QUE ACREDITARAM NA MUDANCA NA JUSTIÇA E PAZ SOCIAL O POVO E APOIANTES DE UMA MUDANÇA …G15