O Partido da Renovação Social (PRS) afirmou esta quarta-feira, 08 de maio, que a irresponsabilidade do PAIGC [partido vencedor das legislativas de março último] no que concerne ao cumprimento das leis da República, sobretudo no que se refere à composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, é que está na origem do atraso na nomeação do novo governo saído das últimas eleições.
As razões do atraso da nomeação do novo Primeiro-ministro e consequentemente do governo foram reveladas pelos renovadores (PRS) num comunicado com data de 06 do mês em curso, emitido pelo Gabinete do Presidente do partido e à que a redação do Jornal O Democrata teve acesso. Nos últimos dias têm-se registado ondas de críticas contra o Presidente da República, José Mário Vaz, da parte de diferentes partidos políticos relativamente ao atraso na nomeação do novo Primeiro-ministro indicado pelo partido vencedor das eleições e consequente nomeação do governo.
Para o partido dirigido por Alberto Nambeia, o atraso deve-se à irresponsabilidade do PAIGC no cumprimento das leis da República e, sobretudo “no que toca à extraordinária interpretação abusiva que faz das normas que regem a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular”.
Sustenta ainda no seu comunicado que se o “Governo é uma emanação da ANP, é mais natural e legítimo que ele se forme após a formação do parlamento e não antes, como pretende o PAIGC, como aliás, na prática desta organização, é useiro e vezeiro pôr os seus interesses antes dos do país”.
“Vá-se lá saber quem é menos ‘assertivo’: o PAIGC ou os tais membros da comunidade internacional, que são aludidos no seu comunicado de sábado”, notou.
Por: Assana Sambú



















