MCCI EXIGE SUBSTITUIÇÃO DE JOMAV PELO PRESIDENTE DA ANP, CIPRIANO CASSAMA

O porta-voz do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI), Sumaila Djaló, exigiu hoje, 24 de Junho corrente, que o Presidente da República José Mario Vaz seja substituído pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá. 

Sumaila Djaló fez esta observação depois da entrega de uma carta aberta ao Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, na presença do primeiro vice-presidente da mesa da ANP, Nuno Gomes Nabiam. 

Esta segunda-feira os membros do MCCI sairam às ruas numa marcha pacífica para exigir que o  Chefe de Estado cujo mandato terminou no último domingo  entregue o comando ao líder do Parlamento guineense.

Sumaila Djaló sustentou que, de acordo com a Constituição da República, no caso de impedimento definitivo, como acontece atualmente com JOMAV, o Presidente da República pode ser automaticamente substituído pelo presidente da ANP. Disse que o movimento ameaça desencadear e manter a sua resistência em defesa da Constituição e dos valores da democracia se o Chefe de Estado se mantiver no palácio.

“Entregamos esse manifesto para que os deputados enquanto representantes do povo substituam o Presidente JOMAV à luz da Constituição da República. E assim permitir que sejam criadas as condições legais para que o país possa avançar e eliminar a ditadura que põe em causa a democracia”, realçou o ativista.  

O activista revelou que a sua organização recebeu garantias da parte de Cipriano Cassamá em fazer chegar suas preocupações à plenária da ANP para que os deputados possam ativar mecanismos de pôr em marcha as “exigências do povo”.

Durante a marcha, os marchantes exibiram cartões e cartazes vermelhos com seguintes dizeres: JOMAV rua; Basta Ditadura; povo não é lixo; cinco anos de mentiras, divisionismo, banditismo; basta anarquia. E gritavam repetidamente JOMAV Rua, Povo não é lixo, lixo é no palácio.

A marcha teve início no espaço verde de bairro de Ajuda e seguiu pela Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria até à periferia da Assembleia Nacional Popular. Os marchantes encontraram três cordões policiais junto da “mãe de água”. Contudo, após as negociações com os policiais, os marchantes receberam a ordem de ficarem a 100 metros do edifício do parlamento. Já na ANP apenas quatro indivíduos foram admitidos a entregar o manifesto ao presidente da ANP. 

Por: Epifania Mendonça

Foto: E.M

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