O Presidente da República cessante, José Mário Vaz, nomeou no início da tarde desta terça-feira, 29 de Outubro de 2019, através do decreto presidencial N°13/2019, Faustino Fudut Imbali para ocupar as funções de Primeiro-ministro.
O Chefe de Estado guineense convocou esta manhã, formações políticas com o assento no Parlamento para abordar a questão da nomeação do Primeiro-ministro, tendo acabado por indicar um dirigente do Partido da Renovação Social (PRS) para ocupar as funções de Chefe do Governo a ser formado pelo Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) na qualidade da segunda força no Parlamento.
“A demissão do Governo chefiado por Aristides Gomes efectuada através do decreto N° 12/2019, de 28 de Outubro, torna imperiosa a nomeação de um novo Primeiro-ministro e a subsequente formação do novo Governo”, justificou o José Mário Vaz no seu decreto.
Faustino Fudut Imbali, Sociólogo de formação e investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP). Foi obreiro do projeto ” Djitu Ten Ku Ten”. É atualmente dirigente do Partido da Renovação Social, uma figura muito próxima do presidente dos renovadores, Alberto Nambeia. Imbali chegou a desempenhar as funções do ministro dos Negócios Estrangeiros no governo de transição de 2012 a 2013. Exerceu ainda as funções do vice-primeiro-ministro e do Primeiro-ministro no Governo dos renovadores entre 2000 e 2002.
Depois de ser demitido pelo defunto Presidente Koumba Yalá, Imbali criou a sua formação política denominada “Manifesto do Povo”, que acabou por deixar e juntou-se às fileiras dos renovadores em 2015. Imbali foi igualmente acusado na tentativa do golpe de Estado pelo governo liderado por Carlos Gomes Júnior em 2009, juntamente com os deputados, Helder Proença e Baciro Dabó, estes dois últimos acabaram por ser mortos.
Por: Assana Sambú
















