Braima Camará: “NÃO É SEGREDO QUE A MAIORIA DESCOLOU COM A ASSINATURA DO ACORDO ENTRE O MADEM G-15, O PRS E A APU-PDGB”

O Coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15), Braima Camará, afirmou esta terça-feira, 19 de maio de 2020,  que a dinâmica parlamentar é que determinará a governação, porque “não é segredo para ninguém que a maioria que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) deslocou com a assinatura de novo acordo de incidência parlamentar entre o MADEM G-15, o PRS e a APU-PDGB, como aconteceu em Portugal”.

Braima Camará falava à imprensa à saída da audiência com o Chefe de Estado Úmaro Sissoco Embaló, no quadro da auscultação dos partidos políticos com assento parlamentar para analisar a situação política vigente na Guiné-Bissau.

Camará desafiou o PAIGC a provar a sua maioria no Parlamento, durante a discussão e aprovação do programa do atual executivo liderado por Nuno Gomes Nabian.

“Reafirmamos ao Presidente da República a disponibilidade do nosso partido no cumprimento do Acordo de Incidência Parlamentar assinado com o Partido da Renovação Social (PRS) e reforçado recentemente pelo Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDG)”, indicou.

Braima Camará informou que durante a audiência, entregaram ao Chefe de Estado uma cópia do acordo retificado de incidência parlamentar para estabilidade governativa, que também já foi depositado no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Advertiu, por isso,  que a Guiné-Bissau não pode ser refém do MADEM G-15, do PRS, do APU-PDGB, do PAIGC nem do Presidente da República, mas sim deve ser gerida na base da Constituição da República.

“O MADEM G-15 hoje, no cenário político, é representante da maioria,  devido à irresponsabilidade da crise interna dentro do PAIGC. Por isso,  os problemas dos libertadores jamais a razão do bloqueio da Guiné-Bissau”, sublinhou.

Por: Aguinaldo Ampa

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