O Coordenador Nacional do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima Camará, afirmou esta segunda-feira, 25 de maio de 2020, que exonerar o atual governo liderado por Nuno Gomes Nabian é agudizar a crise no país. Reiterou que o MADEM G-15, o PRS e APU-PDGB dispõem da maioria mais que suficiente para resolver o problema da Guiné-Bissau.
Braima Camará falava à saída da audiência com o chefe de Estado, convocada para analisar a formação do novo governo, de acordo com o comunicado da Comunidade Económca dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Camará referiu que o seu partido foi informado que o chefe de Estado recebeu do PIAGC uma proposta e indicou até 18 de junho do ano em curso para os partidos políticos apresentarem soluções mais realistas, em conformidade com a Constituição da República, porque “enquanto Presidente da República jámais permitirá um bloqueio das instituições”.
Face a essa situação, o líder do MADEM G-15 assegurou que a formação política que dirige está numa linha de coerência política. Acrescentou que desde o início da legislatura, aquando da tomada de posse dos deputados, enquanto Coordenador do MADEM G-15, o partido apresentou propostas concretas, baseadas na perspetiva de uma solução governativa estável, reconciliação de todos os guineenses e largos consensos nacionais para salvar o país, mas o PAIGC nunca se pautou para essa solução e hoje “chegou a hora dessa solução, portanto é preciso agendar o programa do atual governo na ANP para ver se tem ou não a maioria que reclama.
“É contrassenso dizer que o poder deve ser devolvido ao governo anterior, que fazia sempre ao contrário, sem rigor, disciplina e transparência na gestão da coisa pública. Com a atual dinâmica parlamentar e política
democrática, queremos dizer à todos os guineenses que a Guiné-Bissau não será refém de ninguém e o jogo político deve ser aberto, sem segredo”, rematou.
Por:
Aguinaldo Ampa
Foto: A.A



















