Jorge Mandinga APU-PDGB: “MAIORIA PARLAMENTAR CONSTITUÍDA PELO MADEM, APU-PDGB E PRS ESTÁ PRONTA PARA ASSUMIR OS DESTINOS DO PAÍS”

O Dirigente de Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Jorge Mandinga, afirmou esta segunda-feira, 25 de maio de 2020, que a maioria parlamentar constituída pelo MADEM G-15, APU-PDGB e PRS está pronta a continuar a assumir os destinos da Guiné-Bissau.

Jorge Mandinga falava à saída da audiência com o Chefe de Estado, convocada  para a formação do novo governo, de acordo com o comunicado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO).

Mandinga transmitiu aos jornalistas que o chefe de Estado deu aos partidos políticos com assento parlamentar um  prazo até 18 de junho para encontrarem uma solução. Nesse sentido, Jorge Mandinga pediu aos partidos que respeitem os resultados eleitorais e que o líder do hemiciclo guineense faça diligências no sentido de abrir a Assembleia Nacional Popular para que se possa aprovar essa maioria.

Por seu lado, o Vice-presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Jorge Malú, disse que no quadro de exercício de encontrar uma solução para a atual situação política do país, sobretudo no que diz respeito às condições do parlamento para poder garantir a governabilidade do país.

Jorge Malú disse  que o PRS continua a ser fiel ao acordo de incidência parlamentar assinado com o MADEM G-15 e a APU-PDGB. Adiantou ainda que foram aconselhados por Umaro Sissoco Embaló que a governação exige consenso e entendimento, assim, deixou o recado no sentido de os  partidos políticos chegarem a um entendimento para garantir a estabilidade parlamentar para melhor governar.

Por último, o Vice-presidente do Partido da Nova Democracia (PND), Abas Djaló, revelou que durante a audiência, o Presidente da República informou-lhes que a solução para a atual situação política passará necessariamente pela ANP, onde o PAIGC terá que mostrar a maioria que reclama.

Lembrou, por isso, que o PND faz parte da coligação dos partidos políticos que sustentavam o governo do PAIGC, assim irão aumentar as consultas internamente para depois tornar pública a sua posição nos próximos tempos.


Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A

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