O presidente do Sindicato dos Funcionários Parlamentares (SINFUP), André Francisco Có, denunciou esta sexta-feira, 07 de agosto de 2020, que há discriminação salarial entre os funcionários da Assembleia Nacional Popular (ANP) e acusou o Conselho de Administração de má gestão dos recursos financeiros.
Em conferência de imprensa, André Có denunciou ainda a violação dos direitos dos trabalhadores, tanto da ANP como da Comissão Nacional de Eleições(CNE), sobretudo no que tem a ver com a assistência médica e medicamentosa, “que é assumida de forma individual”.
O sindicalista desafiou, por isso, o Conselho de Administração daquele órgão de soberania a contrariar essas acusações.
“Não podemos entrar no mesmo ano, desempenhar as mesmas funções, e termos salários diferentes”, afirmou sublinhando que estão a ser recrutados funcionários por conveniência, sendo que a ANP tem ainda funcionários que não estão efetivados há anos, mas continuam a fazer os mesmos trabalhos.
Perante o assunto, André Francisco Có presume que existem vagas para a efetivação de funcionários em funções há vários anos sem contrato formal com o Estado.
A Assembleia Nacional Popular conta com 181 funcionários efetivos e 28 contratados, segundo dados fornecidos por uma fonte sindical.
O sindicalista alertou que se essa situação persistir, o SINFUP não descarta a possibilidade de avançar para a nova paralisação, para exigir o cumprimento do acordo assinado entre a direção da ANP e a comissão negocial do SINFUP, no qual exigiam o pagamento dos salários em atraso, a conclusão do reajuste salarial, a criação de melhores condições de trabalho, o reembolso dos valores da aquisição de medicamentos estimado em quinze milhões e cento e quarenta mil e seiscentos e sessenta (15.140.660) Francos CFA.
Por: Epifânia Mendonça



















