Os restos mortais do antigo diretor-geral da Radiodifusão Nacional (RDN), Lamine Djatá, que faleceu na semana passada em Portugal, vítima de doença prolongada, chegaram ao país na manhã desta sexta-feira, 11 de setembro de 2020.
No Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, os restos mortais foram recebidos apenas por familiares e amigos próximos do malogrado.
A direção da RDN não marcou presença, nem algum represente da classe jornalística do país, nomeadamente: o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS ) e a Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau (OJGB).
Depois da retirada dos restos mortais do avião que transportou a urna funerária de Portugal para a Guiné-Bissau, O Democrata falou com a ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, Maria Conceição Évora, na qualidade de alguém que trabalhou com o malogrado durante vários anos.
Em reação ao desaparecimento físico do jornalista, a também jornalista e antiga diretora-geral do mesmo órgão de informação público referiu-se ao malogrado como um profissional “muito exigente” em todas as vertentes, mas sobretudo com os estagiários.
“Enquanto colega de trabalho, sempre deu-nos apoio. Lamine Djatá era um grande camarada, alegre e, acima de tudo, era um grande profissional, prova disso é que foi correspondente da DW/África, Panapress e RDP-África”, enfatizou.
Conceição Évora aconselhou, a nova geração da comunicação social guineense a inspirar-se e seguir o exemplo do Lamine Djatá, como forma de honrar todos os veteranos da comunicação social e contribuir para que a sociedade guineense se alimente de boas informações.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
















