O Presidente da Federação do Teqball, Afonso Henrique Dju, prometeu apostar no “lançamento da modalidade” em todo o território nacional, através da dinamização da competição interna, capacitação dos associados, inclusão das academias e escolas, permitindo assim o alargamento do desporto na sua vertente competitiva.
Segundo explicações de Henrique Djú, para atingir esse objetivo, a federação já realizou várias ações para mostrar as principais características da modalidade aos clubes e começou a entregar equipamentos (mesas para prática da modalidade) aos associados interessados na prática na modalidade que está na sua fase da implementação.
A garantia foi dada por Henrique Djú, em entrevista à Radio Jovem e ao Jornal O Democrata esta quarta-feira, 21 de outubro, no final de uma visita que efetuou a uma localidade nos arredores do setor de Quinhamel, região de Biombo, onde o organismo vai instalar uma mesa para a prática do Teqball.
O responsável federativo perspetiva, nos próximos tempos, a realização de mais uma ação de formação a nível nacional para capacitar técnicos e jogadores em técnicas para a utilização das mesas.
“É uma ferramenta que pode ajudar os diferentes clubes já inscritos na federação no sentido de aperfeiçoarem as técnicas, assim como a precisão, concentração e muito outros aspetos. São as ações que estamos a realizar e a instituição está aberta para receber os clubes interessados na prática desta modalidade”, explicou.
O Teqball é jogado em mesa semelhante à de ping pong, mas curva, com uma bola idêntica à de futebol, um contra um, em duplas ou tipo estafeta. A principal regra é a de que bola pode atingir qualquer parte do corpo, exceto as mãos e os braços.
Henrique Djú revelou que a federação já recebeu mais de 50 mesas para a prática do Teqball na Guiné-Bissau, graças ao apoio da Federação Internacional de Teqball, que quer ajudar a instituição a cimentar a modalidade no país nos próximos anos.
Como forma de implementar o Teqball, Henrique Djú revelou que a federação vai trabalhar com as academias e escolas, permitindo assim às crianças aprenderem muito cedo como se prática a modalidade.
“A nossa perspetiva para o futuro, como a modalidade ainda é nova, pensamos incluir as academias neste processo, porque sabemos que na verdade são o embrião, de forma a poderem ter acesso às mesas e fazer os seus trabalhos técnicos. De igual modo pretendemos aproximar as escolas neste”, sublinhou Djú.
Em relação às competições oficiais, revelou que o campeonato nacional da modalidade terá o seu início no mês de Janeiro do próximo ano, mas antes a instituição vai realizar um torneio no final do mês em curso.
Segundo Djú, o país já dispõe de técnicos e árbitros formados na área de Teqball que estão a trabalhar no aperfeiçoamento dos clubes e associados para prática da modalidade a nível nacional.

Embora a modalidade esteja na sua fase inicial na Guiné-Bissau, a federação colocou cerca de 6 mesas na Escola Nacional de Educação Física e Desportos(ENEFD) para realizar alguns eventos.
Questionado pelo Democrata se o executivo sabe da existência desta federação, o presidente da Federação diz que após a legalização do órgão no ano passado, o governo foi informado sobre a criação deste organismo desportivo.
Para realizar as suas atividades, a Federação de Teqball funciona com meios financeiros dos seus membros e com ajudas de outras personalidades ligadas ao setor desportivo.
Sobre provas internacionais, Henrique Djú revelou que a Guiné-Bissau está a trabalhar na captação dos atletas que vão representar o país no mundial de Teqball na Polônia em 2021.
A Federação de Teqball da Guiné-Bissau foi fundada em Novembro de 2019 e no próximo mês completa um ano da sua existência.
O Teqball foi inventado na Hungria, em 2014, e desde aí, rapidamente entrou numa fase de expansão e crescimento enquanto modalidade desportiva” tanto que, hoje em dia, é praticada em mais de 100 países do mundo.
Para esta expansão, muito terão contribuído jogadores e antigos jogadores de futebol dos mais variados clubes de topo do continente europeu que começaram a praticar Teqball como forma de treinar as suascapacidades técnicas ou simples divertimento. O grande objetivo é continuar a crescer e, assume a federação, “fazer com que o Teqball se torne em modalidade olímpica.
A Federação Internacional espera que a modalidade entre para o programa olímpico em 2028.
Por: Alison Cabral
Imagem: AC
















