O conceituado árbitro nacional, Fidel Gomes foi admitido ao grupo dos árbitros de Elite-B da Confederação Africana de Futebol (CAF) depois de um curso de superação dos juízes (árbitros) de futebol realizado em Cairo (Egipto). Num universo de 52 participantes provenientes de diferentes países do nosso continente, o guineense brilhou entre os 21 seleccionados como aptos para começar a apitar os jogos internacionais.

Fidel Gomes doravante é considerado árbitro internacional da CAF e passará a arbitrar os jogos do Campeonato Africano de Futebol (CAN), Mundialitos e demais competições, exceptos os jogos do mundial para as selecções principais.

Numa declaração exclusiva a “O Democrata”, Fidel Gomes disse que depois de ter recebido o convite da CAF sentiu uma responsabilidade muito acrescida, sublinhando que não estava em causa a sua pessoa, mas sim o nome do país, confessando que “representar um país, não é nada fácil”. Revelou que o segredo para chegar a penúltima categoria dos árbitros é a dedicação, humildade e trabalho.

Reconhecendo as disparidades de condições entre os países, Gomes espelhou que o que pesava sobre os seus ombros era dignificar o solo pátrio da Guiné-Bissau. “Agora com a categoria que tenho, a CAF exige que devo ter o intercomunicador, para responder as chamadas da CAF para apitar os jogos das selecções e outras competições africanas”.

Contou, no entanto que os intercomunicadores custam 4 mil Euros (2 milhões e seiscentos mil francos CFA), facto que lamentou muito tendo em conta a sua situação económica.

 

Por: Sene Camará