O Fundo Africano de Garantias e da Cooperação Económica (FAGACE) reuniu-se com os bancos e técnicos da administração pública, depois prosseguiu a jornada promocional com os operadores do setor privado, na terça-feira, 27 de outubro de 2020, numa ação com a duração prevista para cinco (5) dias.
O Fundo Africano de Garantias e da Cooperação Económica (FAGACE), um potencial instrumento de financiamento da economia guineense que coopera com 14 países membros, apresentou as informações para a obtenção de financiamento para as empresas privadas que necessitem de empréstimos para continuar os seus projetos.
O desenvolvimento do setor privado guineense constituiu uma prioridade para o governo e um desafio para a reconstrução da economia nacional, o empresariado nacional continua a enfrentar dificuldades ligadas ao financiamento das suas atividades e é convicção de todos que a criação de condições de acesso ao crédito favorece a performance do empreendedorismo.
O FAGACE terá encontros com os bancos e instituições financeiras para estabelecimento de mecanismos de intervenção do fundo no âmbito do financiamento a projetos privados assim como a projetos públicos.
O FAGACE pretende desenvolver sinergias com a banca e instituições de micro finanças locais para impulsionar o financiamento da economia guineense. A missão vai trabalhar com o Ministério da Economia, Plano e Integração Regional sobre o plano nacional de desenvolvimento.
O Ministro de Economia e Plano Integração Regional, Vitor Mandinga, disse que a problemática do crescimento da economia guineense e seu financiamento são umas das prioridades do Presidente da República como também do governo.
Entretanto, a implementação deste plano implicará a realização de vários projetos do setor privado nomeadamente, na agricultura, indústria, agroindústria, energia, telecomunicações, saúde, educação e infraestruturas.
Estão previstos vários encontros de trabalho com os atores concorrentes com vista a explorar pistas de apoio e de reforço da cooperação.
O setor privado está constituído maioritariamente por pequenas e medias empresas que representam 90% do setor. Depois deste encontro “espero que encontrem soluções adaptáveis para o nosso país, porque não temos ainda uma classificação que defina o que é um micro, pequenas e médias empresas”, disse Vitor Mandinga, adiantando que o governo vai ajudar para que haja uma mobilização d financiamento externo para a realização de grandes obras como as infraestruturas rodoviárias e energéticas que são elementos de muitos custos.
O administrador de FAGACE na Guiné-Bissau, Fortes Bul Injai, disse que a Guiné-Bissau adquiriu o fundo de FAGACE para ajudar no financiamento da economia, porque é uma organização que oferece serviços de garantias e que ajudará as empresas na contração de créditos bancários, “não há crescimento sem o financiamento, não há investimento sem financiamento e não há financiamento sem garantias.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N



















