Os dois Sindicatos do setor educativo anunciaram que não vão aderir à greve convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG).
Em comunicado assinado pelos Presidentes do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos de Carvalho, e do Sindicato Democrático dos professores (SINDEPROF), Laureano Pereira da Costa, as duas organizações sindicais justificam a decisão por o governo ter aplicado o estatuto da Carreira docente, pagamentos de algumas dívidas salariais em atraso, pagamentos de retroativos e reclassificação dos professores.
Outros resultados “positivos alcançados” pelos sindicatos, refere a nota, tem a ver com harmonização salarial de algumas categorias dos professores, efetivação de alguns grupos de professores, assim como o governo comprometeu-se devolver a carga horária e o pagamento das diferenciais em causa.
Lê-se no comunicado conjunto do SINAPROF E SINDEPROF que, apesar dos “resultados positivos”, restam ainda algumas dívidas e casos pendentes, nomeadamente, pagamento salarial do ano 2003 e 2006, pagamento salarial dos professores contratados, pagamento de retroativos de diferentes categorias dos professores reclassificados e a correção de “algumas irregularidades” relativamente à aplicação do Estatuto da Carreira docente.
“Com os fatos referenciados, o SINAPROF e SINDEPROF não vão aderir à greve anunciada pela UNTG. Apelar a todos os professores no sentido de irem para as salas de aulas” lê-se no comunicado.
A reportagem do semanário O Democrata constatou, esta manhã, que as aulas estão a funcionar “normalmente” nas escolas públicas, apesar de a Frente Nacional dos Professores e Educadores (FRENAPROFE) ter anunciado, na última sexta-feira, que iria aderir à greve convocada pela UNTG.
Por: Tiago Seide
















