O Ministro de Educação Nacional e Ensino Superior, Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé, afirmou esta terça-feira, 10 de Novembro de 2020, que a preocupação do governo, em matéria de salvaguarda do Património Documental Nacional, é apostar na digitalização e disseminação do património cultural.
Jibrilo Baldé fez esta afirmação na apresentação de equipamentos de tecnologia digital para a preservação do património documental, um ato que coincide com a celebração do trigésimo sexto (36º) aniversário do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), que se assinala esta terça-feira, 10 de novembro.
No seu discurso, o governante sublinhou que os novos equipamentos irão reforçar a capacidade da biblioteca pública conservar o património documental nacional, enquanto um dos fatores fundamentais para promover o desenvolvimento social, económico e cultural da Guiné-Bissau.
Baldé assegurou que o governo vai acompanhar essa iniciativa, colocando todos os recursos necessários, a medida da sua possibilidade, à disposição da biblioteca pública nacional e dos arquivos históricos. Outra aposta referenciada por Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé tem ver com a centralização de todos os documentos que são de interesse do país para a sua digitalização e disponibilização a partir do INEP.
Perante inúmeros constrangimentos que se colocavam, o governante destacou que a conservação e a divulgação do património documental passa agora pela “solução digital”.
O titular da pasta da educação referiu que o interesse de salvar e tornar acessível a memória coletiva deve nortear o esforço coletivo, por isso mostrou-se esperançado em ver salvaguardada a memória coletiva em benefício das gerações presentes e futuras, tendo apelado a todos dos trabalhadores de INEP, cidadãos guineenses e amigos da Guiné-Bissau para não pouparem esforços na realização da missão de preservação da memória coletiva.
Por sua vez, o Director-geral do INEP, Samba Tenen Camará, sublinhou que os novos equipamentos de alta tecnologia adquirido através do financiamento da UNO, permitirão não só salvaguardar todos os documentos do património documental nacional, mas também formar e capacitar jovens sobre a história da Guiné-Bissau.
Samba Tenen afirmou que o INEP continua a defender os ideais da sua criação: apoiar no desenvolvimento socioecónomico e ambiental com base nos estudos e pesquisa fundamental e aplicada para a salvaguarda do património histórico e cultural. Contudo, admitiu que a sua instituição depara-se com grandes dificuldades financeiras.
Por: Carolina Djemé
Fotos: C.D
