A ministra dos Negócios Estrangeiros, das Comunidades e da Cooperação Internacional, Suzi Carla Barbosa, confirmou a visita oficial do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, à Guiné-Bissau. É a primeira visita de um Chefe de Estado cabo-verdiano ao solo pátrio de Amílcar Cabral [Guiné-Bissau], desde a sua independência do jugo colonial em 1974.
A chefe da diplomacia guineense falava aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, após a sua chegada ao país, proveniente de Lisboa (Portugal), no sábado, à noite, 16 de janeiro de 2021, onde esteve em visita oficial durante a qual assinou um acordo do Programa Estratégico de Cooperação (PEC) com o seu homólogo português, Augusto Santos Silva.
O novo PEC 2021-2025 é estimado no valor de 60 milhões de euros e vai abranger projetos nas áreas da educação, cultura, justiça, segurança, saúde entre outras, bem como a promoção de parcerias com outros atores públicos e privados.
Ainda durante a sua estada em Portugal, a chefe da diplomacia presidiu à cerimónia da abertura do Consulado Geral da Guiné-Bissau no Algarve, considerada a segunda região de Portugal que alberga maior número de cidadãos guineenses.
Suzi Barbosa defendeu que terá um grande impacto na relação entre os dois países, porque “é a primeira visita de um Presidente de Cabo Verde à Guiné-Bissau e que coincide com a abertura, pela primeira vez, da Embaixada de Cabo Verde no nosso país, penso que é o reflexo das boas relações políticas e diplomáticas que estamos a viver entre os dois países”.
Assegurou que o governo cabo-verdiano já designou esta semana o seu Embaixador para a Guiné-Bissau e que inclusive já recebeu “Agreement – Aceitação” das autoridades da Guiné-Bissau, através do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
Relativamente ao novo Programa Estratégico de Cooperação assinado com Portugal, Suzi Barbosa, precisa que os ministérios da defesa da Guiné e do Portugal vão assinar acordos específicos no âmbito da formação e da capacitação.
No que concerne ao setor da cultura, informou que é pela primeira vez que o governo português vai apostar em apoiar a cultura guineense, sobretudo no domínio de formação.
Por: Assana Sambú



















